Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

30 de junho de 2024

‘Em nenhum momento disse que queria abreviar meu mandato’, afirma Campos Neto


Por Agência Estado Publicado 27/06/2024 às 14h43
Ouvir: 00:00

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta-feira, 27, que “em nenhum momento” falou em abreviar seu mandato à frente da autoridade monetária. Ele foi indagado, em uma entrevista coletiva, sobre um eventual impacto positivo nos mercados se o governo antecipasse a indicação do nome que vai substituí-lo a partir de 2025.

“Eu acho que é importante frisar que em nenhum momento eu disse que eu queria abreviar o meu mandato, de nenhuma forma. Eu acho que é importante que eu fique até o último dia. Esse é o primeiro grande teste do processo de autonomia”, disse Campos Neto, na sede do BC em São Paulo.

Ele defendeu, no entanto, que a autonomia tem grande valor institucional e disse ter o dever de promover uma “transição suave”, independente de quem venha a sucedê-lo. Acrescentou, ainda, que é importante que o indicado tenha tempo de fazer corpo a corpo no Senado, para a sabatina pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

“Se ter uma antecipação maior é melhor ou não para o mercado, eu acho que tem interpretações diferentes, acho que não cabe a mim falar se é melhor ou se não é melhor”, disse Campos Neto. “O que eu disse é que é importante ter tempo para fazer esse processo e fazer a transição suave.”

Conversa com Tarcísio

O presidente do Banco Central também negou nesta quinta-feira que tenha conversado com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sobre a possibilidade de tornar-se ministro da Fazenda, caso Tarcísio seja eleito à Presidência da República. “É importante dizer que eu nunca tive nenhuma conversa com o Tarcísio sobre ser ministro de nada”, afirmou.

Campos Neto participou de um jantar organizado por Tarcísio – cotado para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026 – em São Paulo. Depois, foi criticado pelo mandatário, que o acusou de ter lado político.

O presidente do BC disse que é amigo de Tarcísio desde o governo anterior, quando o hoje governador paulista era ministro da Infraestrutura. “Continuamos conversando sobre economia, como converso com vários agentes e parlamentares, pessoas do governo. As nossas famílias são próximas, então a gente tem uma amizade grande”, comentou.

Campos Neto afirmou que, na percepção dele, Tarcísio “não será candidato agora” e negou ter sugerido que o governador de São Paulo não se candidate.

Ele também reforçou que não pretende candidatar-se a nada.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Juiz revoga prisão e ex-diretora da Americanas deve se entregar em Lisboa


Márcio Muniz da Silva Carvalho, da 10ª Vara Federal Criminal do Rio, estabeleceu duas condições para substituir preventiva de Anna…


Márcio Muniz da Silva Carvalho, da 10ª Vara Federal Criminal do Rio, estabeleceu duas condições para substituir preventiva de Anna…

Economia

‘São quase R$ 500 milhões investidos em universidades de SP’, diz Camilo Santana


O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou investimentos de quase R$ 500 milhões em investimentos nas universidades federais em São…


O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou investimentos de quase R$ 500 milhões em investimentos nas universidades federais em São…