Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

02 de julho de 2024

FMI: PIB da Colômbia deve crescer 1,1% e inflação deve desacelerar a 5% ao ano em 2024


Por Agência Estado Publicado 28/03/2024 às 22h46
Ouvir: 00:00

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que o Produto Interno Bruto (PIB) da Colômbia expandirá 1,1% neste ano, e que a inflação cairá gradualmente a cerca de 5% ao ano até o fim de 2024. Já o déficit na conta corrente deverá se estabilizar em cerca de 3% do PIB deste ano. As estimativas foram feitas pelos técnicos da instituição, ao concluírem mais uma rodada de consultas com o país realizada no âmbito do seu Artigo IV, segundo comunicado publicado nesta quinta-feira, 28.

A equipe técnica do FMI observou que a economia da Colômbia alcançou “níveis mais sustentáveis de atividade econômica e demanda doméstica”, depois da forte desaceleração em 2023 ante o aquecimento do pós-pandemia. Isso, segundo os técnicos, foi possível graças às políticas macroeconômicas apropriadamente apertadas que foram empregadas nos últimos dois anos. Essa transição para o que o FMI chamou de “níveis mais sustentáveis” deverá continuar ao longo de 2024, disseram eles.

Os especialistas citaram tensões geopolíticas, condições financeiras globais mais apertadas e perturbações nas cadeias de suprimentos como riscos baixistas para a previsão que emanam do exterior. Já entre os riscos domésticos, estão o de um El Niño mais forte, de demanda privada mais fraca, de má calibração das políticas e de incertezas sobre reformas.

Discussões bilaterais entre o FMI e os países-membros costumam acontecer anualmente conforme pede o Artigo IV dos regimentos da instituição. As informações coletadas sobre economia e políticas servem de base para a avaliação do corpo executivo.

Diretoria sugere reformas

Na análise mais recente, os diretores-executivos do Fundo recomendaram que a Colômbia adote reformas para elevar produtividade e incentivar investimentos do setor privado, ao final de mais uma rodada de consultas com o país realizada no âmbito do seu Artigo IV.

Os diretores sugeriram que reformas em saúde, previdência e mercado de trabalho sejam concebidas na Colômbia dentro das políticas existentes, “preservando simultaneamente a estabilidade fiscal e financeira e equilibrando considerações de equidade e eficiência”.

Eles também incentivaram as autoridades colombianas “a intensificar os esforços para reforçar ainda mais a governança e a transparência e mitigar os riscos de corrupção”. O comunicado faz um elogio ao objetivo das autoridades locais de reduzir a dependência do país em petróleo e carvão, e salienta a importância de um plano de transição energética e diversificação de exportações “bem concedido e executado”.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Abimaq: receita líquida total do setor recua 4% em maio ante abril, com ajuste sazonal


A receita líquida total do setor de máquinas e equipamentos sofreu em maio uma queda de 4% na comparação com…


A receita líquida total do setor de máquinas e equipamentos sofreu em maio uma queda de 4% na comparação com…

Economia

Gleisi diz que Campos Neto gerou ataque especulativo ao real e que BC está de braços cruzados


A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta terça-feira, 2, que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, desencadeou…


A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta terça-feira, 2, que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, desencadeou…

Economia

China: vendas de veículos elétricos disparam em junho, impulsionadas por subsídios e descontos


As montadoras chinesas de veículos elétricos tiveram vendas robustas em junho, ajudadas por subsídios do governo, isenções fiscais e descontos…


As montadoras chinesas de veículos elétricos tiveram vendas robustas em junho, ajudadas por subsídios do governo, isenções fiscais e descontos…