Lucro da JHSF cresce 59,5% e vai a R$ 168,8 milhões no 2º trimestre


Por Agência Estado

A JHSF teve lucro líquido consolidado de R$ 168,8 milhões no segundo trimestre de 2024, alta de 59,5% em relação ao mesmo período de 2023. O desempenho foi puxado pelos segmentos de incorporação imobiliária (R$ 97,0 milhões), shoppings (R$ 70,1 milhões), aeroporto (R$ 17,8 milhões) e hospitalidade e gastronomia (R$ 2,3 milhões).

Por outro lado, houve prejuízo em locação de residências (R$ 10,1 milhões), varejo (R$ 8,4 milhões) e na holding (R$ 1,6 milhão).

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado somou R$ 218,7 milhões, crescimento de 33,0% na mesma base de comparação anual.

O Ebitda consolidado no critério ajustado (que exclui os resultados de varejo, incorporação e a holding) foi de R$ 202,7, alta de 26,7%. A margem Ebitda ajustado chegou a 51,1%, subida 10 pontos porcentuais.

A receita líquida consolidada totalizou R$ 396,4 milhões, alta de apenas 1,8%.

As despesas operacionais consolidadas encolheram 13,8%, para R$ 67,8 milhões, tendo uma contribuição importante para a melhora das margens e para o avanço da lucratividade no trimestre.

O destaque foi que a companhia reportou ganho de R$ 22,7 milhões na linha de ‘outras receitas operacionais’, originada em patrocínios, como no Catarina Aviation Show, e outros ganhos na área de shoppings.

As despesas com vendas caíram 28,9%, para R$ 10,9 milhões, enquanto as despesas administrativas avançaram 26,7%, para R$ 79,6 milhões.

O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) consolidado gerou uma despesa de R$ 39,0 milhões, que foi 0,9% menor na comparação anual.

Outra ajuda para o lucro partiu da linha de impostos de renda e CSLL, que ficou R$ 4,6 milhões no campo positivo, enquanto um ano antes teve desembolso de R$ 16,7 milhões. Isso ocorreu devido à baixa de créditos do passivo circulante, segundo a companhia.

Assim, a margem líquida no trimestre atingiu 42,6%, um salto de 15,4 pontos porcentuais. A JHSF fechou o trimestre com dívida líquida de R$ 1,128 bilhão e uma alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda) de 1,56 vez.

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