No Reino Unido, ministra reitera foco em reformas tributárias para impulsionar crescimento


Por Agência Estado

A ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, reiterou nesta terça-feira, 3, que focará em reformas tributárias para “eliminar barreiras para investimentos”, com o objetivo de garantir a “missão central” do governo Trabalhista de impulsionar o crescimento do país. Entretanto, a autoridade evitou comentar sobre as ações que serão tomadas pelo governo, afirmando que “anúncios de impostos serão feitos apenas no orçamento de outubro”.

“Não vou especular sobre o que estará no orçamento, mas estou absolutamente determinada a garantir que as pessoas que trabalham tenham uma vida melhor”, disse Reeves, em testemunho na Câmara dos Comuns.

A ministra das Finanças também reforçou que o orçamento busca reparar o rombo de 22 bilhões de libras deixado pelo governo anterior, do Partido Conservador. Junto a secretários da equipe econômica do Reino Unido, Reeves apontou que não pode “resolver imediatamente” os problemas deixados pelos antecessores, mas afirmou que o foco do orçamento está em consertar “a base da economia britânica” e lembrou que o primeiro-ministro, Keir Starmer, foi “claro” ao dizer que “aqueles com ombros mais largos, lidarão com peso maior”.

Questionada diversas vezes sobre aumento na tributação de pensionistas, Reeves evitou responder diretamente sobre mudanças nos impostos, mas afirmou que o governo planeja reformar o sistema previdenciário para “trazer retorno maior” para a população. O objetivo das reformas será aliviar pressões inflacionárias sobre os pensionistas – por exemplo, ao ajustar a aposentadoria de acordo com a inflação ou com a média de negociações salariais, o que “for maior”.

A ministra das Finanças também anunciou que fará reformas para garantir moradias acessíveis para a população e na tributação corporativa, para facilitar a entrada de investimentos para empresas britânicas.

Reeves e sua equipe econômica reforçaram que o governo está centrado em garantir a estabilidade e a credibilidade da política fiscal, antes de estabelecer as reformas econômicas.

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