Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

26 de junho de 2024

Petróleo fecha em alta, dando continuidade a avanços, e chegando nas máximas em um mês


Por Agência Estado Publicado 18/06/2024 às 16h08
Ouvir: 00:00

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira, continuando o movimento de avanços nos preços das cotações e que já leva os preços ao seu maior nível em um mês. Neste cenário, a demanda chinesa é alvo de forte atenção, especialmente após a publicação de indicadores no país, enquanto o compromisso com cortes na produção de importantes exportadores é alvo de escrutínio.

O WTI para agosto fechou com alta de 1,54% (US$ 1,24), a US$ 81,57 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto subiu 1,28% (US$ 1,08), a US$ 85,33 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

“O processamento de petróleo bruto na China poderá estagnar este ano pela primeira vez em duas décadas, com exceção de 2022, que foi impactado pelos bloqueios por causa do coronavírus. Como resultado disto, o processamento de petróleo bruto atingiu um nível recorde no ano anterior”, aponta o Commerzbank.

O aumento da demanda da China de petróleo deverá, portanto, ser significativamente menor este ano. Por exemplo, a Agência Internacional de Energia (AIE) espera um aumento de 500 mil barris por dia na China este ano, após um aumento de 1,5 milhões de barris por dia em 2023. “Isto também explica por que se espera que a procura global de petróleo aumente em cerca de 1 milhão de barris por dia, menos do que no ano passado. Isto significa que o crescimento da demanda regressou ao nível habitual antes da pandemia do coronavírus”, aponta o banco.

Na semana passada, Casaquistão, Iraque e Rússia confirmaram de forma independente a sua vontade de reduzir a superação dos seus objetivos de produção ao abrigo do acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) e de compensar a anterior sobreprodução com cortes mais profundos. O Casaquistão e a Rússia reduziram a sua produção de petróleo em maio, embora não o suficiente para cumprir a meta, aponta o Commerzbank.

No entanto, a produção está pelo menos avançando na direção certa, o que torna credível o anúncio de uma nova redução, avalia o banco. “A situação é diferente quando se trata do Iraque. Este último aumentou ainda mais a sua produção de petróleo em maio e, segundo o relatório mensal da AIE, produziu 280 mil barris por dia mais do que o acordado. O compromisso assumido com a Opep+ no início de maio de reduzir a produção em mais 600 mil barris por dia até ao final do ano já foi, portanto, anulado”, aponta o Commerzbank. “A paciência dos outros países da Opep+ com o Iraque está provavelmente se esgotando”, conclui.

Uma das grandes notícias do setor foi a de que a Berkshire Hathaway comprou cerca de 2,9 milhões de ações da petrolífera entre quinta e segunda-feira por cerca de US$ 176 milhões.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Secretário do Tesouro afirma que meta fiscal de 2024 está mantida e é ‘viável’


Apesar do ceticismo do mercado financeiro, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse nesta quarta-feira, 26, que a meta…


Apesar do ceticismo do mercado financeiro, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse nesta quarta-feira, 26, que a meta…

Economia

Bolsas de NY fecham em alta, com agenda esvaziada e destaque para noticiário corporativo


As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, 26, em um sessão com poucos indicadores e aparições públicas…


As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quarta-feira, 26, em um sessão com poucos indicadores e aparições públicas…

Economia

‘Creio que estamos próximos de um acordo sobre a questão da dívida dos Estados’, diz Ceron


O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse que houve avanço nas discussões entre o Ministério da Fazenda e o…


O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse que houve avanço nas discussões entre o Ministério da Fazenda e o…