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30 de junho de 2024

Petróleo fecha em queda, mas acumula avanços de mais de 11% no primeiro semestre de 2024


Por Agência Estado Publicado 28/06/2024 às 16h02
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Os preços do petróleo recuaram nesta sexta-feira, 28, enquanto investidores aguardam por novos drivers para o setor e tomam posições após os dados de inflação nos Estados Unidos, preocupados com uma possível redução na demanda. O último pregão do primeiro semestre consolidou ganhos de mais de 10% nos preços do óleo nos seis meses iniciais de 2024.

O WTI para agosto fechou em queda de 0,24% (US$ 0,20), em US$ 81,54 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para setembro caiu 0,30% (US$ 0,26), a US$ 85,00 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Na comparação semanal, o contrato do WTI subiu 1%; e o do Brent avançou 0,79%. Já no primeiro semestre de 2024, o WTI subiu em torno de 14%; e o Brent avançou perto de 11%.

Pela manhã, os preços do petróleo chegaram a subir, mas devolveram o avanço após a rodada de indicadores americanos. A inflação medida pelo índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) desacelerou em maio, de acordo com as projeções. Além disso, a leitura do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de junho ficou acima da expectativa dos analistas, na pesquisa do Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) de Chicago, e o sentimento do consumidor dos EUA caiu menos do que o esperado, segundo a Universidade de Michigan, indicando uma economia resiliente no país.

O City Index escreve que, apesar da queda de hoje, os preços avançaram no agregado da semana, mesm com a queda nos estoques de petróleo bruto dos EUA e o dólar fortalecido contra moedas estrangeiras. “As antecipações de uma demanda forte permanecem pesando sobre os gráficos do petróleo”, afirma, ao destacar também uma antecipação da flexibilização da política monetária americana, e da expectativa por demanda robusta em solo americano durante a “driving season”, com mais viagens de carros pelo país.

O TD Securities, na contramão, pontua que as estatísticas da temporada de verão no Hemisfério Norte apontam para uma demanda mais fraca e estoques mais elevados do que o padrão para esta época do ano.

Apesar da alta até agora em 2024, os preços do petróleo se comportaram mais lateralmente no trimestre entre abril e junho, acumulando ganhos modestos. Como principais catalisadores de preços na primeira metade do ano, os riscos geopolíticos no Oriente Médio elevaram o valor do óleo, que recuou diante da fraqueza da demanda global e alta da produção. No começo de junho, o calendário de redução dos cortes voluntários apresentado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) reverteu parte dos ganhos.

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