Vendas de aços planos crescem 8,2% em 1 ano e somam 335,7 mil t em julho, mostra Inda


Por Agência Estado

O Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) informou nesta quinta-feira, 22, que as vendas de aços planos somaram 335,7 mil toneladas em julho de 2024, o que representa uma alta de 8,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na comparação com junho, o volume é 0,9% menor. A entidade projeta que as vendas cheguem a 339,1 mil toneladas em agosto.

Os principais produtos que registraram evolução porcentual nas vendas no mês de julho ante igual período do ano anterior foram laminados a frio, com aumento de 70,6%, para 67,5 mil toneladas, seguida pela comercialização de chapas grossas, que aumentaram 8,2% e atingiram 335,7 mil toneladas. As vendas de laminados a quente totalizaram 182,4 mil toneladas no mês, alta de 1,3% na comparação anual.

Segundo o Inda, o volume de aço importado em julho foi de 219,2 mil toneladas, valor 8,4% maior ante o mesmo mês em 2023. Entre destaques de importações está a bobina laminada a quente, que registrou a entrada de 43,9 mil toneladas no Brasil, alta de 80,4%. Em igual intervalo de comparação, houve aumento de 50,7% dos embarques do exterior para o Brasil de bobinas laminadas a frio, alcançando 56,1 mil toneladas em julho.

As importações de chapa grossa caíram 40,9% em julho sobre igual mês do ano anterior, para 5.499 toneladas em julho. Em igual intervalo, galvalume recuou 25,6%, atingindo 44,5 mil toneladas.

Com relação às compras realizadas pelo setor de distribuição, em julho foram adquiridas 349,5 mil toneladas de aço, o valor é 15,8% maior na comparação com o mesmo período do ano anterior, mas houve queda de 1% ante junho.

As compras de laminados a quente por parte dos distribuidores somaram 199,6 mil toneladas em julho, o que representa um aumento de 8,7% na comparação anual, mas foi registrado recuo de 12,7% no intervalo mensal. Os distribuidores também compraram 46,3 mil toneladas de laminados a frio, número 36,8% maior ante julho de 2023 e alta 0,8% ante o mês imediatamente anterior.

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