Saiba por que a venda das fazendas de Amado Batista chama tanto a atenção

Depois de anos tentando, o cantor Amado Batista tenta conseguiu vender duas de suas propriedades rurais, pela bagatela de R$ 350 milhões. O artista pouco apareceu na mídia desde que resolveu se desfazer das propriedades. Seja pelo valor elevado ou pelos motivos que o levaram a tentar o negócio, um questionamento fica: por que as fazendas de Amado Batista chamam tanto a atenção?

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Um palpite é a extravagância do empreendimento. Localizadas na zona rural de Cocalinho (a 850 quilômetros de Cuiabá), no Mato Grosso, as fazendas Sol Vermelho e Buritizal tem uma área total estimada de cerca de 35 mil hectares.

No anúncio, os vendedores descrevem que as fazendas possuem quatro pistas de pouso para aviões, lagos para pesca, campo de futebol e uma casa exclusiva para o uso dos 40 funcionários do sertanejo. Além disso, o comprador levará, de ‘brinde’, 20 mil cabeças de gado, um caminhão, uma retroescavadeira e nove tratores. Confira algumas fotos do local:

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Polêmicas envolvendo Amado Batista

De acordo com o portal Compre Rural, Amado Batista recebeu uma multa de R$ 1 milhão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA). O caso foi em 2014, por causa do desmatamento ilegal no município de Cocalinho.

Além disso, antes de vender suas fazendas, Amado Batista, declarado apoiador de Jair Bolsonaro, se envolveu em uma polêmica com Lula e sua família. Conhecido como Lulinha, Fábio Luís Lula da Silva, filho de Lula, registrou uma queixa-crime por injúria contra o cantor à Justiça de Pernambuco. Isso porque em entrevista à Rede Nordeste de Rádio, o cantor acusou Lulinha e o pai de roubo, enriquecimento ilícito e de monopólio de terras no Pará e em Mato Grosso. 

Depois da confusão, o cantor e Lulinha entraram em acordo nesta semana perante o Tribunal de Justiça de Pernambuco. Sendo assim, Amado Batista pediu desculpas a Lulinha

Fato é que Amado Batista conseguiu vender a sua fazenda milionária e, apesar do valor absurdo que foi anunciada, o cantor recebeu várias propostas de compra pela propriedade. Quem levou a melhor foi um grande grupo do agronegócio brasileiro, que não teve a identidade revelada por questões contratuais.