Marta, aos 38, tenta levar Brasil de volta ao pódio olímpico: ‘É normal haver cobrança’


Por Agência Estado

Dona de duas medalhas de prata, a jogadora Marta se prepara para sua sexta participação olímpica e tenta levar o Brasil de volta ao pódio da competição após as três últimas edições em que a seleção não terminou entre as três melhores. Apesar de não citar as últimas campanhas, a jogadora de 28 anos disse que é normal haver cobrança.

“A gente vive num país em que o futebol é o maior esporte”, afirmou ela, seis vezes eleita a melhor jogadora do mundo. “É normal que haja cobranças. Sabemos do nosso potencial, conhecemos cada vez mais as nossas companheiras e conseguimos entender a cada dia a maneira que nosso professor (Arthur Elias) quer que a gente se imponha dentro de campo.”

Maior artilheira em Copas do Mundo, 17 gols em cinco edições, Marta diz que “a alegria é a mesma” em disputar mais uma edição dos Jogos Olímpicos. “É sempre um prazer vestir a camisa da seleção, representar o nosso país numa competição tão grandiosa como a Olimpíada”, afirmou a jogadora, que tinha 18 anos quando jogou em Atenas-2004. “Tudo era novo pra mim. Eu estava descobrindo sobre o futebol feminino brasileiro. Já atuava na Suécia, mas tinha pouca oportunidade de estar na seleção.

O Brasil está no Grupo C da Olimpíada, ao Aldo de Espanha, Japão e Nigéria. No A estão França, Colômbia, Canadá e Nova Zelândia, e o Grupo B é formado por Estados Unidos, Zâmbia, Alemanha e Austrália. Avançam para as quartas de final as duas primeiras seleções de cada grupo e as duas melhores terceiro colocadas.

Tradicionalmente, a disputa do futebol começa antes da Cerimônia de Abertura da Olimpíada. O Brasil estreia no dia 25 de julho, um dia antes do início oficial dos Jogos, contra a Nigéria. Na sequência, a equipe dirigida por Arthur Elias enfrenta o Japão no dia 28 e a Espanha no dia 31.

A Espanha faz sua primeira participação no torneio olímpico feminino, mas chega a Paris como grande favorita ao ouro após o primeiro título na Copa do Mundo, em 2023. “A Olimpíada é uma competição difícil, de muito equilíbrio”, afirmou Marta. “Não vai faltar vontade e garra. Estamos trabalhando muito e acredito que teremos a oportunidade de mostrar isso desde o primeiro momento.”

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