Nadadora brasileira é expulsa de Paris-2024 por deixar Vila Olímpica à noite sem autorização


Por Agência Estado

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) informaram neste domingo que a nadadora Ana Carolina Vieira foi expulsa da delegação brasileira na Olimpíada de Paris-2024. Ela teria cometido “atos de indisciplina”, assim como o nadador Gabriel Santos, que recebeu apenas uma advertência.

Ambos os atletas, segundo o COB, deixaram a Vila Olímpica sem autorização durante a noite da última sexta-feira, dia da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. “Além desse fato, a atleta Ana Carolina, de forma desrespeitosa e agressiva, contestou decisão técnica tomada pela comissão da Seleção Brasileira de Natação”, informou o comitê.

A brasileira disputou a prova de revezamento 4×100 metros livre e ainda entraria na raia para o 4×100, medley misto de natação, enquanto Gabriel Santos também esteve no revezamento 4x100m livre, prova na qual o Brasil não conseguiu a classificação para a final.

A atleta do Pinheiros, de 22 anos, foi medalhista de ouro no revezamento 4x100m livre misto e bronze no 4x100m livre nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no ano passado. Ela também esteve nos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires-2018, no qual faturou a prata tanto no 4x100m livre quanto no 4x100m livre misto.

CONFUSÃO NO PASSADO
Esta não foi a primeira vez que Ana Carolina Vieira se envolveu em confusão durante uma competição. Em junho do ano passado, ela chegou às vias de fato com a também nadadora Jhennifer Alves durante o Troféu Brasil de natação, disputado no Recife.

Jhennifer, que havia conquistado a medalha de ouro nos 100m peito, prova na qual Ana Carolina foi bronze, teria trocado provocações com a companheira de profissão, que, segundo os relatos, a agrediu na sequência. Após trocarem tapas e arranhões, elas registraram o caso na delegacia de Boa Viagem. Na ocasião, as atletas acabaram não sendo punidas pela organização do Troféu Brasil. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da modalidade também chegou a analisar o caso.

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