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18 de maio de 2024

Apelido de ‘Maníaco da Torre’ foi dado por jornalista


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 15/03/2019 às 14h27 Atualizado 20/02/2023 às 14h26
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Aos 59 anos, Roberto Silva é uma das lendas que o jornalismo produziu. Bom contador de histórias, ele registrou muitas delas ao longo dos mais de 30 anos em que trabalhou no jornal O Diário do Norte do Paraná. As principais notícias policiais publicadas no veículo eram assinadas por ele, com furos que movimentavam investigações e julgamentos.

É dele, aliás, o apelido adotado pela imprensa e população em relação a Roneys Fon Firmino: ‘maníaco da torre’, dado anos atrás, quando Roberto Silva percebeu que os crimes tinham semelhança. Os corpos das mulheres sempre estavam em uma área rural, debaixo de uma torre de transmissão de energia.

“Durante anos, eu mapeei o crime em Maringá. Neste caso específico, eu visitava as cenas de crime, onde os corpos eram localizados, e observava que todos tinham características parecidas. Isso me levou a alertar a polícia de que poderia se tratar da ação de um serial killer”, comenta Silva.

Hoje fora do jornalismo diário, Roberto Silva emplacou uma capa e uma entrevista exclusiva com o agora réu Roneys Firmino, em 2015, assim que ele foi preso. Naquele o momento, o chamado ‘maníaco da torre’ assumiu a autoria de pelo menos seis crimes. Nesta quinta-feira (14) o acusado estava sendo julgado por um deles, que aconteceu em 2010, e Silva estava no fórum, acompanhando. O Ministério Público utilizou a entrevista feita por ele e elogiou o jornalista

A defesa de Firmino sustentou não haver provas claras contra o acusado, nem mesmo a entrevista dada ao jornalista. O próprio réu negou a autoria do crime julgado nesta quinta-feira. Apesar disso, Silva, durante a tarde, imaginava que haveria uma condenação.

Ouça a reportagem completa da CBN Maringá.

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