Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

10 de setembro de 2024

Bolsas de NY ficam sem direção única, com Dow Jones pressionado por bancos e petroleiras


Por Agência Estado Publicado 10/09/2024 às 17h46
Ouvir: 00:00

Guidances menos otimistas por parte dos bancos e possíveis mudanças regulatórias no setor derrubaram as ações de gigantes como J.P. Morgan e Goldman Sachs nesta terça-feira, 10. Adicionalmente, o recuo de mais de 3% no petróleo na sessão, diante de projeções de demanda mais fracas, decretou o recuo de grandes petroleiras. Assim, o Dow Jones fechou em baixa. No entanto, o efeito em S&P 500 e Nasdaq foi limitado, conforme ações de tecnologia mostraram ganhos robustos.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,23%, aos 40.736,96 pontos. O S&P 500 subiu 0,45%, encerrando em 5.495,52 pontos e o Nasdaq marcou alta de 0,84%, aos 17.025,88 pontos.

As bolsas de Nova York oscilaram na sessão e chegaram a ter viés majoritariamente negativo, após o presidente e COO do JPMorgan, Daniel Pinto, afirmar que os investidores estavam subestimando quanto o banco gastaria à frente e superestimando o quanto ganharia em juros. Na mesma linha, o Bank of America afirmou que os resultados de investment banking serão menores do que alguns analistas de Wall Street esperavam.

Ainda, o vice-presidente de Supervisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Michael Barr, afirmou que uma nova proposta sobre regulação do setor bancário aumentaria o capital de grandes bancos em cerca de 9%, enquanto propostas anteriores previam aumento estimado em até 20%. Goldman Sachs recuou 4,39% e JPMorgan cedeu 5,19%.

Também na ponta negativa, ExxonMobil caiu 3,64% e Chevron fechou em baixa de 1,48% após o petróleo cair mais de 3%, diante de projeções de demanda mais fracas.

Mas o pessimismo foi limitado pelo avanço de ações de tecnologia no pregão. Tesla apresentou ganhos de 4,58% após o analista do Deutsche Bank Edison Yu indicar a compra do papel e apoiada também por rumores de redução nas tarifas da União Europeia sobre veículos elétricos produzidos na China.

Já Oracle avançou 11,44%, alcançando máxima histórica, após apresentar balanço e o Bank of America elevar o preço-alvo das ações de US$ 155 para US$ 175. Segundo os analistas, e apesar das dificuldades que a empresa pode ter para cumprir seu guidance, a empresa mostra execução sólida em acordos de migração para a nuvem.

*Com informações da Dow Jones Newswires

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Lula diz que até final de seu atual mandato, governo começará a fazer a BR-319


O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta terça-feira que até o final de seu atual mandato…


O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta terça-feira que até o final de seu atual mandato…

Economia

Reino Unido anuncia investimento de 8 bilhões de libras da Amazon Web Services no país


A ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, disse nesta terça-feira, 10, que a Amazon Web Services (AWS) vai…


A ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, disse nesta terça-feira, 10, que a Amazon Web Services (AWS) vai…

Economia

Juros podem cair mais rápido se economia enfraquecer, diz dirigente do BC do Canadá


Cortes mais profundos nas taxas de juros no Canadá podem ser justificados se o crescimento econômico do país ou do…


Cortes mais profundos nas taxas de juros no Canadá podem ser justificados se o crescimento econômico do país ou do…