Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

04 de setembro de 2024

Brasil tem dobradinha no pódio nos 1500m e fecha dia com 10 medalhas na Paralimpíada


Por Agência Estado Publicado 03/09/2024 às 18h30
Ouvir: 00:00

A delegação brasileira continua fazendo bonito nos Jogos Paralímpicos Paris-2024. Nesta terça-feira, sexto dia de disputas na França, foram mais 10 pódios conquistados (dois ouros, duas pratas e seis bronzes), com destaque para os 1500 metros, na categoria T11, com Yelsin Jacques conquistando o ouro com recorde mundial e com Julio Cesar Agripino cruzando na terceira colocação para garantir a dobradinha no pódio.

O atleta sul-mato-grossense, que corre na categoria para deficientes visuais, completou a prova em 3min55s82. Ele superou o recorde mundial e olímpico que eram dele, conquistados nos Jogos de Tóquio, disputado em 2021, de 3min57s60.

“Tive uma lesão, quando me recuperei sofri com uma virose, isso atrapalhou um pouco nos 5000m. Mas nos 1500m é mais força, já sou forte geneticamente e deu tudo certo. Eu até tinha apostado que viria o recorde com 3min53s, ou 3min54s, veio com 3min55s. Muito feliz por repetir o que fiz em Tóquio, fruto de muito trabalho”, comemorou Yelsin, que agora soma três ouros e um bronze na história em Paralimpíadas.

“O Brasil se tornou uma força nas provas de meio fundo e de fundo, pesquiso bastante sobre fisiologia, somos muito fortes e só temos a crescer e conseguir ótimos resultados”, completou o bicampeão. A prata foi para o etíope Yitayal Yigzaw, com 4min03s21, na frente do paulista Júlio Agripino, bronze com 4min04s03.

A maioria das medalhas veio do atletismo. A acreana Jerusa Geber levou o ouro nos 100m T11 com 11s83. Ela havia batido o recorde mundial na semifinal, com 11s80. Na mesma prova, Gabriela Mendonça terminou em sexto, com 12s67.

Nos 100m T13, Rayane Soares ficou a 0s02 de conquistar o ouro. A brasileira completou a prova com 11s78, atrás da azeri Lamiya Valiyeva, campeã com 11s76. Outra prata veio no lançamento do dardo, com Raíssa Machado alcançando 23,51 metros. O País ainda subiu no pódio para receber o bronze no salto em distância (T37), com Mateus Evangelista alcançando a melhor marca do ano: 6,20m, e nos 100m com Lorena Spoladore.

Na natação, Mariana Gesteira vai levar o bronze para o Rio de Janeiro. Ela foi a terceira colocada nos 100m costas S9, com 1min09s27. Nos 50m borboleta, o bronze ficou com Mayara Petzold, com 37s51 na categoria destinada a atletas com limitações fiísico-motoras.

Já no tênis de mesa, bronze para a catarinense Bruna Alexandre, que também participou dos Jogos Olímpicos. Ela caiu nas semifinais diante da australiana Qian Yang por 3 a 2 (6/11, 11/3, 9/11, 11/9 e 11/3). A rival já havia sido sua algoz na final em Tóquio.

Com os resultados do dia, a Brasil manteve a quarta colocação no geral, agora com 14 ouros, 10 pratas e 24 bronzes. Nos esportes individuais, o Brasil se garantiu na semifinal do goalball feminino com 2 a 0 sobre o Japão. No futebol de cegos, o Brasil fechou a fase de grupos com empate por 0 a 0 diante da China e avanço às semifinais em primeiro. A rival da quinta-feira será a Argentina.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esportes

Fritz derruba o favorito Zverev no US Open e está na semifinal do US Open


Com socos no ar e muita gritaria, o norte-americano Taylor Fritz comemorou a grande vitórias sobre o cabeça de chave…


Com socos no ar e muita gritaria, o norte-americano Taylor Fritz comemorou a grande vitórias sobre o cabeça de chave…

Esportes

Guarani vence Coritiba, embala e vislumbra com ‘remontada’ na Série B


Depois de um primeiro turno desastroso, o Guarani vem confirmando sua reação na Série B do Campeonato Brasileiro. Invicto no…


Depois de um primeiro turno desastroso, o Guarani vem confirmando sua reação na Série B do Campeonato Brasileiro. Invicto no…

Esportes

Vini Jr. sobre o racismo na Espanha: ‘Se até 2030 não mudar, a Copa tem de trocar de lugar’


Uma das sedes da Copa do Mundo de 2030, a Espanha pode encontrar resistência de torcedores ou atletas quando o…


Uma das sedes da Copa do Mundo de 2030, a Espanha pode encontrar resistência de torcedores ou atletas quando o…