As portas da Catedral de Maringá se abriram às 7h30 deste domingo, 17, após 62 dias. Do lado de fora, fiéis em fila para entrar. Lá dentro, um ambiente controlado.
Na entrada, um tapete umedecido com água sanitária e álcool em gel aplicado nas mãos. No templo, bancos com marcação para indicar onde o fiel poderia sentar. Mesmo casais mantiveram a distância de dois metros.
Todos ansiosos pela volta.
O decreto autorizando a retomada de cultos, missas e reuniões religiosas é do dia 8 de maio. Estão permitidos um por semana e três aos domingos.
Em Maringá, a arquidiocese determinou que cada paróquia decida se retomará as missas agora. Algumas acharam melhor adiar a retomadas das celebrações para daqui uma ou duas semanas.
Durante o período de isolamento social, as missas eram celebradas na sacristia da Catedral e transmitidas pela internet, diz o diácono Geandré Ramiro. “Com o decreto do isolamento social, vinha só o padre e a pessoa que ia transmitir pelas redes sociais. E assim nós ficamos por 62 dias”, afirma.
Logo no início da missa deste domingo, o pároco, padre Dirceu do Nascimento, reforçou aos fiéis a importância de manter distância e tomar cuidados de higiene para cortar a cadeia de transmissão do coronavírus.
É a única maneira, por enquanto, de garantir que as missas e cultos religiosos vão continuar a ser celebrados de forma presencial. Algo muito importante inclusive para o emocional neste período de pandemia.
Recomenda-se que idosos não participem das celebrações presenciais porque são o público mais vulnerável à Covid-19.
A maioria das igrejas evangélicas de Maringá já retomou os cultos religiosos no fim de semana passado.
Ouça a reportagem na CBN Maringá.
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