Ciclone extratropical muda tempo em Maringá e prefeito divulga telefones de emergência
A partir desta quarta-feira, 12, até o próximo domingo, 16, ocorrerão grandes mudanças no tempo no Brasil e em outros países da América do Sul, com a formação de um grande e forte ciclone extratropical, a formação de uma frente fria e o deslocamento de uma forte massa de ar frio de origem polar.
Segundo o Instituto Climatempo, o processo de formação do ciclone extratropical terá efeito sobre o Paraguai, Sul do Brasil, Uruguai e norte da Argentina, e poderá causar ventos fortes, fortes pancadas de chuva, raios e queda de granizo.
O ciclone extratropical é uma área de baixa pressão atmosférica onde os ventos giram ao redor de um centro, sempre no sentido horário, no caso do Hemisfério Sul, formando um círculo completo.
Quanto mais baixa a pressão do ar no centro do ciclone, mais fortes são os ventos e maior o potencial para o desenvolvimento de nuvens muito extensas, que provocam chuva volumosa e forte, ventania, raios e eventualmente granizo.
De acordo com o Climatempo, o ciclone que se forma entre os dias 12 e 13 de julho de 2023 sobre o Sul do Brasil deve alcançar valores de pressão atmosférica um pouco abaixo de 1000 hectopascais (hPa), que é uma medida da pressão atmosférica. Tecnicamente, valores de pressão atmosférica próximas e abaixo dos 1000 hPa são considerados potencialmente perigosos e geradores de transtornos como temporais e ventania.
No Paraná, tempo muda nesta quarta-feira e prefeito faz alerta para Maringá
No Paraná, o clima vai mudar a partir da tarde desta quarta-feira, 12. Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), uma intensa frente fria avança sobre o Estado, provocando muitos eventos de chuva acompanhados de descargas elétricas. O risco para eventos severos é alto no noroeste, oeste, sudoeste, centro-sul e o leste paranaense, especialmente entre a tarde e noite desta quarta-feira.
Conforme o Simepar, os ventos ganham intensidade, superando os 60 km/h em muitas cidades da metade sul. Nas demais regiões o tempo muda na entre o final da noite e a madrugada de quinta-feira, com rajadas de vento que também devem alcançar forte intensidade.
Nesta quinta-feira, 13, o eixo da frente fria continua sobre o Paraná, segundo o Simepar, com chuvas que ainda devem ocorrer em muitas regiões. O avanço de uma massa de ar frio faz com que as temperaturas apresentem um forte declínio ao longo do dia. A noite também será gelada em todas as regiões. Novamente, o destaque é para os ventos fortes que atuarão nas diversas regiões, porém, nas regiões da metade sul, as rajadas podem ultrapassar os 70 km/h. A presença dos ventos aumenta a sensação de frio.
Em Maringá, de acordo com o Simepar, deve chover nesta quinta-feira, 13, e a temperatura começará a despencar. Na sexta-feira, 14, por exemplo, a mínima esperada é de 7°C na cidade, com máxima de 17ºC. O fim de semana deverá ser gelado em Maringá e a chuva deve voltar no domingo, 16, conforme o Simepar.
O meteorologista do Simepar, Samuel Braun, confirmou ao GMC Online que em Maringá e região, pode haver um pouco de chuva, queda na temperatura e ventos mais fortes. “O ciclone extratropical vai se formar na altura do Rio Grande do Sul, então o sistema em si, de baixa pressão, atua de forma mais direta na altura do Rio Grande do Sul, ao oceano. Só que associada esse ciclone extratropical avança uma frente fria, e essa frente fria vai alterar as condições do tempo e na região noroeste, principalmente entre a quarta e quinta-feira. Então, o ciclone tem alguma relação, mas é a frente fria, em si, que vai provocar mudança no tempo aqui no Estado do Paraná”, disse.
“Na região noroeste, não deve chover muito, mas ventar bastante. Então essa condição de vento um pouco mais forte também vale para toda a região noroeste e, posteriormente, também haverá a queda na temperatura, em função do do ar mais frio, que avança na retaguarda e desse sistema frontal”, completou o meteorologista.
O prefeito Ulisses Maia fez um post em seu perfil nas redes sociais para pedir a atenção da população sobre a mudança no tempo. De acordo com ele, as equipes da Prefeitura estão em alerta e os moradores podem pedir ajuda em caso de emergência.
