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26 de abril de 2024

Comerciantes espalham gentilezas pela cidade


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 07/07/2019 às 12h37 Atualizado 23/02/2023 às 10h20
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Comerciantes de Maringá têm espalhado gentilezas pela cidade. Um exemplo é a dona de um restaurante, no centro, que oferece cafezinho e bolachas para quem passa pela calçada. No começo da manhã, ainda com o restaurante fechado, Elaine Oliveira coloca uma garrafa de café sobre uma mesa com potes de bolacha e bandeja de bolo.

Tudo fica na calçada para quem quiser pegar. É de graça. Tem gente que estranha, desconfia, mas acaba enchendo o copinho. Afinal, quem dispensa um cafézinho? A Elaine começou a oferecer o café na calçada há uns três meses.

“A gente vê as pessoas passando, sempre correndo, às vezes saem de casa bem cedo, não dá tempo de comer. A gente parava às vezes para tomar um cafézinho na padaria e começamos a notar que tem um custo, e achei melhor gastar esse custo aqui. [É] fazer um agrado, uma gentileza para as pessoas. Fazer o bem sem olhar a quem”, diz Elaine. 

Tem uma turma que passa todo dia para tomar um cafezinho. São os coletores de lixo da prefeitura. É uma paradinha rápida, mas que anima o dia. Os coletores começam o batente bem cedo e quando passam em frente ao restaurante já estão com fome, diz o Ed Wilson Colombo.

“Geralmente, às 7h a gente já está na rua. Aí bate aquela fome, [a gente] dá uma paradinha aqui e sempre tem um cafézinho, um bolinho, sempre tem alguma coisinha para comer”, garante. 

O Bruno Ramos, que também faz parte da equipe, diz que no começo eles estranharam o café na calçada, mas o cartaz que acompanha a gentileza encorajou o pessoal.

Ouça na reportagem

Quem está pelo centro, cansado de tanto bater perna, pode dar uma paradinha para descansar em frente à loja do Irineu Diotto. É outro exemplo de gentileza. O comerciante instalou um banco de madeira debaixo de uma árvore e em frente à loja. Tem sombra, e para tornar o espaço mais acolhedor, a árvore recebeu enfeites: passarinhos e vasinho de planta artificial. A ideia foi a da mulher do seu Irineu.

“A ideia começou do nada. Ela restaurou um banco, começou a fazer a pintura, colocou alguns vazinhos artificiais, uns passarinhos e virou um ponto de descanso para os clientes, que passam, sentam, tiram fotos. Ficou um ponto bem legal, foi bem positivo”, considera. 

Outros lojistas gostaram tanto que vão copiar a ideia do seu Irineu. Quer dizer, vem mais gentileza por aí.

Fotos: Luciana Peña/CBN Maringá 

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