O volume de chuvas em julho foi 40% abaixo da média histórica em Maringá. Mas de acordo com a Sanepar, não há risco de desabastecimento porque a captação de água do Rio Pirapó está normal.
O Paraná enfrenta uma crise hídrica, que é mais sentida no sul do estado. Mas a seca tem castigado todas as regiões.
Julho foi um mês mais seco do que se esperava. Em Maringá, segundo o Simepar, choveu 45,6mm. 40% a menos do que a média histórica para o mês, que é de 75,4mm.
Mas segundo o meteorologista Reinaldo Kneib, nos últimos quatro anos o volume de chuvas tem ficado abaixo da média histórica.
“Apesar das frentes frias, que são os fenômenos meteorológicos que formam chuvas nesta época do ano, estarem se deslocando sobre o Paraná e a região noroeste, elas não estão encontrando umidade na atmosfera para formar nuvens com potencial para provocar chuvas, então isso acaba refletindo na falta de chuva. Nos últimos quatro anos nós temos convividos com julhos secos, chuvas abaixo da média, exclusivamente no mês de julho”, explica Reinaldo.
Apesar do baixo volume de chuvas, a Sanepar informou que não há risco de desabastecimento porque o Rio Pirapó, que abastece Maringá, está no nível normal de operação. Agosto começou com chuva. Nesse domingo, 1º, choveu em Maringá, segundo o Simepar, 1,8 mm. Pouco, mas ainda assim um dos maiores volumes no estado. No norte do Paraná, apenas em Apucarana choveu mais: 2,2 mm.
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