Ratinho Junior confirma abertura de 20 leitos de UTI no HU


Por Monique Manganaro, com informações de Luciana Peña/CBN Maringá

Como já era previsto, a visita do governador Carlos Massa Ratinho Junior a Maringá nesta sexta-feira, 24, trouxe boas notícias para o Hospital Universitário. Durante entrevista coletiva, o governador do estado confirmou os recursos que permitem a abertura de 20 novos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no HU de Maringá.

No total, são R$ 7,8 milhões entregues de forma escalonada nos próximos seis meses para pagamento de profissionais que trabalharão na nova ala do hospital. Além disso, outros R$ 7,5 milhões vão custear a compra de equipamentos e mobiliários.

De acordo com Ratinho Junior, parte dos recursos destinados ao hospital veio de uma doação da Assembleia Legislativa do Paraná ao estado. O montante também engloba recursos do governo federal.

Além dos leitos de UTI, serão abertos novos leitos de enfermaria. O investimento, segundo o governador, não fará parte do hospital funcionar como um hospital de campanha, já que este atua somente por um período programado e, depois, é desmontado. Os novos leitos criados no HU serão, de acordo com Ratinho Junior, incorporados ao sistema de saúde da cidade e ficarão de forma permanente.

Um estudo da Universidade Estadual de Maringá (UEM) mostrou que para colocar em funcionamento definitivo a nova ala do HU será necessário contratar 554 servidores, porque são necessários: dois médicos e um fisioterapeuta para cada dez leitos, um enfermeiro para cada oito leitos e um técnico de enfermagem para cada dois leitos, por turno. E um hospital funciona com três turnos.

Ratinho Junior, no entanto, afirmou que a contratação de servidores de forma definitiva terá que ficar para uma próxima fase.

O edital para o chamamento público de profissionais para a nova ala será lançado pelo Hospital Universitário. Os recursos já estão disponíveis.

Durante a coletiva, o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, comentou a situação do coronavírus no Paraná e afirmou que a realidade é “tranquila”, na medida do possível. “Temos uma situação equilibrada. Se não cuidarmos disso, fatalmente o vírus também vai circular, porque a grande maioria dos portadores do vírus é assintomática”, afirmou.

Para o governador do estado, não está descartada a possibilidade de que novas medidas rigorosas sejam tomadas caso o sistema de saúde dê sinais de que não vai suportar a demanda.

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