Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

19 de maio de 2024

Decisão do STF de suspender desoneração da folha traz insegurança jurídica, segundo CNI


Por Agência Estado Publicado 26/04/2024 às 19h24
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou por meio de nota que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu a desoneração da folha dos municípios e de setores produtivos traz “grave insegurança jurídica”. A entidade manifestou preocupação com a decisão e disse que a reoneração da folha é prejudicial para o ambiente econômico do País.

O ministro Cristiano Zanin, do STF, suspendeu ontem a desoneração da folha dos municípios e dos setores produtivos, atendendo a pedido do governo, sob o argumento de que a medida é inconstitucional porque não demonstrou o seu impacto financeiro. A decisão começou a ser analisada no plenário virtual da Corte e outros três ministros – Flávio Dino, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso – já votaram para manter a decisão de Zanin. Se não houver pedido de vista ou destaque, o julgamento vai até dia 6 de maio.

Para a indústria, a medida “aumenta o custo da mão de obra, afeta a competitividade dos produtos e dos serviços brasileiros no mercado interno e no comércio internacional e prejudica o ambiente econômico do País”. A CNI diz que a suspensão da desoneração tem causado preocupação em diversas instituições representativas do setor privado.

A entidade estima que a reoneração da folha de pagamentos aumentará o custo com a contribuição patronal para a previdência em 27%, na média dos setores excluídos ou mantidos no incentivo e onerados gradativamente.

“A indústria sofre com competição desigual com as importações, sobretudo por meio do comércio eletrônico internacional, que não está sujeito aos mesmos tributos pagos pelo setor produtivo nacional. A decisão que suspendeu a desoneração é considerada equivocada, pois aumenta o custo tributário do setor produtivo, que é o principal motor de riquezas e abertura de empregos, aspectos essenciais para o desenvolvimento socioeconômico e sustentável do Brasil.”

A CNI ainda defende que a decisão do Congresso, que prorrogou a desoneração da folha até 2027, seja respeitada pelo Executivo e Judiciário, garantindo às empresas segurança jurídica e previsibilidade. Reitera ainda que qualquer alteração deve ser debatida amplamente com o Congresso Nacional.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Carne bovina: abril é 3º melhor mês em volume exportado e tem alta anual de 80%


O mês de abril teve o terceiro maior volume de carne bovina exportada pelo Brasil, segundo informações da Associação Brasileira…


O mês de abril teve o terceiro maior volume de carne bovina exportada pelo Brasil, segundo informações da Associação Brasileira…

Economia

Justiça nega pedido por AGE na Petrobras que protelaria posse de Magda Chambriard


A Justiça Federal negou um pedido de decisão liminar que poderia obrigar a Petrobras a realizar uma assembleia geral extraordinária…


A Justiça Federal negou um pedido de decisão liminar que poderia obrigar a Petrobras a realizar uma assembleia geral extraordinária…

Economia

Ex-presidentes do Banco Central criticam condução da política fiscal


A condução da política fiscal brasileira foi alvo de críticas de ex-presidentes do Banco Central que participaram ontem de debate…


A condução da política fiscal brasileira foi alvo de críticas de ex-presidentes do Banco Central que participaram ontem de debate…