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03 de setembro de 2024

A primeira chuva de meteoros causada pelo homem que poderá ser vista pelos próximos anos


Por Agência Estado Publicado 02/09/2024 às 18h14
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A missão da Agência Espacial Americana (Nasa) que desviou a rota do asteroide Dimorphos em 2022 pode levar a outro fenômeno extraordinário: a primeira chuva de meteoros causada pelo homem. Novas pesquisas já revelaram que os fragmentos resultantes do impacto de dois anos atrás podem alcançar a atmosfera da Terra ao longo da próxima década, potencialmente criando uma chuva de meteoros visível do Hemisfério Sul.

A missão da Nasa Teste de Redirecionamento de Duplo Asteroide (Dart, na sigla em inglês) se chocou intencionalmente com o asteroide Dimorphos, em 2022, como parte de um teste de uma estratégia de defesa planetária contra asteroides que podem vir a estar em rota de colisão com a Terra. Não era o caso do Dimorphos, que foi escolhido apenas para o teste.

Mas a missão foi bem sucedida e conseguiu alterar a rota do asteroide. Ao lançar uma espaçonave em rota de colisão com Dimorphos a uma velocidade de 6,1 quilômetros por segundo, a Nasa queria testar se o impacto cinético poderia, de fato, desviar o asteroide. Telescópios na Terra que acompanharam a missão confirmaram que a órbita do Dimorphos foi alterada em 32 a 33 minutos.

Entretanto, a colisão também gerou um volume significativo de fragmentos – cerca de um milhão de quilos de pedras. Esses fragmentos dispersos pelo espaço levantaram algumas possibilidades intrigantes sobre a sua futura trajetória e potencial de criar uma chuva de meteoros.

Novas pesquisas indicam que os fragmentos resultantes do impacto podem chegar à Terra – e também a Marte – ao longo das próximas décadas. De acordo com estudo já aceito para publicação pela Planetary Science Journal, alguns fragmentos podem alcançar Marte até o fim desta década e outros chegariam à Terra em dez anos

“Esse material pode produzir meteoros visíveis, chamados comumente de chuva de meteoros, ao entrarem na atmosfera”, afirmou um dos autores do estudo, Eloy Peña Asensio,, da Universidade Politécnica de Milão, em entrevista à rede de TV CNN.

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