Aftas podem ser indicativo de carência de vitaminas ou até mesmo Covid-19, aponta pesquisa


Por Letícia Tristão/CBN Maringá
Imagem Ilustrativa | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Embora sejam estudos iniciais, uma pesquisa publicada em um jornal internacional sobre odontologia apontou que pessoas que testaram positivo para o coronavírus, tiveram úlceras aftosas, lesões herpéticas e infecções fúngicas no início dos sintomas.

Segundo o dentista especialista em saúde coletiva, João Piscinini, as aftas podem aparecer na boca por várias causas, as mais comuns são baixa imunidade, alimentação e problemas estomacais. “A partir dos resultados desta pesquisa é que alguns pacientes infectados mostraram alguma alteração bucal, lesões na mucosa oral, como céu da boca, gengivas, língua, lábios. Os estudos indicam o aparecimento dessas feridas com o início dos sintomas da Covid-19. Claro, são descobertas mais recentes, que demandam mais estudos para confirmar isso, mas já são indícios de relação dessas lesões bucais com o coronavírus”, afirmou.

Normalmente, as aftas somem em uma ou duas semanas. Existem pomadas e analgésicos para tratamento. Em alguns casos, as aftas podem indicar inclusive problemas mais graves. “A causa das aftas ainda é relativamente desconhecida, mas, no geral, estão associadas com a baixa imunidade, que pode ser causada por diversos fatores, como falta de vitaminas”, explica o especialista.

As aftas também são comuns em quem usa aparelho ortodôntico.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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