Em Paris, Nadal tentará se tornar segundo homem com três ouros olímpicos


Por Redação GMC Online

Os Jogos de Paris-2024 marcarão a última participação olímpica de um dos maiores tenistas de todos os tempos. Ex-número 1 do mundo por 209 semanas, dono de 22 títulos de Grand Slam e duas vezes medalhista de ouro na maior competição esportiva do mundo, o espanhol Rafael Nadal vive aquela que deve ser sua temporada de despedida do circuito profissional e disputará pela terceira vez a Olimpíada.

Foto: Reprodução/Pixabay

O torneio olímpico será realizado nas quadras do complexo de Roland Garros, onde Rafa levantou nada menos do que 14 troféus ao longo de sua vitoriosa carreira. Mesmo assim, o Rei do Saibro é apenas o sexto nas cotações da famosa casa de apostas esportivas Betano, empatado com o grego Stefanos Tsitsipas com odds a 20,00. Lidera essa lista o atual campeão do Grand Slam francês, o também espanhol Carlos Alcaraz, cotado a 3,25. Atrás dele, estão o italiano Jannik Sinner (3,60) e o sérvio Novak Djokovic (4,00).

Campeão de simples em Pequim-2008 e nas duplas no Rio-2016 ao lado do amigo e compatriota Marc López, Nadal novamente disputará as duas provas na capital francesa, desta vez formando parceria com o próprio Alcaraz, que é 17 anos mais novo do que ele. Apesar dessa diferença de idade, os dois chegam à competição sob grande expectativa e são a maior esperança de medalha do veterano de 38 anos.

Caso chegue ao título, o canhoto de Mallorca pode se tornar apenas o segundo homem na história dos Jogos Olímpicos, e o quarto tenista no geral, a conquistar três medalhas de ouro. Além dele, o britânico Andy Murray, que é bicampeão nas simples, também estará em Paris e pode brigar por esse feito, tentando entrar para um grupo seleto na história da competição.

Foto: Reprodução/Pixabay

Venus Williams (Estados Unidos)

Mais velha das famosas irmãs Williams, Venus é a maior medalhista olímpica do tênis de todos os tempos, com quatro ouros e uma prata. Das cinco participações da norte-americana nos Jogos, somente em Atenas-2004 ela não subiu ao pódio.

Em Sydney-2000 foram dois títulos, nas provas de simples e duplas femininas, jogando ao lado da irmã mais nova, Serena. Elas voltariam a repetir o feito em Pequim-2008 e Londres-2012. Venus ainda ficaria com o vice de duplas mistas no Rio-2016, ao lado do excelente duplista Rajeev Ram.

Serena Williams (Estados Unidos)

Considerada uma das três maiores jogadoras de todos os tempos no tênis feminino, a mais nova das Williams terminou a carreira com 23 títulos de Grand Slam nas simples, 14 nas duplas e dois nas duplas mistas. Nos Jogos Olímpicos, faturou ao todo quatro medalhas, todas elas de ouro.

Além do tricampeonato ao lado de Venus, Serena também venceu a prova individual em Londres-2012, faturando naquela ocasião o único grande título que lhe faltava. Na final, aplicou um placar arrasador de 6/0 e 6/1 sobre a russa Maria Sharapova, uma de suas maiores adversárias no circuito. Apesar dessa rivalidade, a norte-americana sobrou no confronto direto, com 20 vitórias e apenas duas derrotas em pouco mais de uma década de embates.

Reginald Doherty (Grã-Bretanha)

Voltando para o início da histórica olímpica moderna, o britânico Reginald Doherty conseguiu um feito que até hoje nenhum outro tenista igualou no torneio masculino: conquistar três medalhas de ouro. Os jogos de Paris-1900 foram os de maior destaque, com os títulos de duplas e duplas mistas, além de um bronze na prova individual.

Curiosamente, ele enfrentaria na semifinal de simples seu irmão, Lawrence, mas acabou dando W.O. e permitiu que o mais novo dos Doherty chegasse à final e fosse campeão. Já em Londres-1908, Reginald repetiu a dose nas duplas, mas jogando com outro parceiro, George Hillyard. Oito anos antes, havia triunfado ao lado do irmão.

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