Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

28 de agosto de 2024

Estado de São Paulo concentra mais da metade dos casos de mpox no Brasil


Por Agência Estado Publicado 28/08/2024 às 17h23
Ouvir: 00:00

O Brasil registrou 836 casos confirmados ou prováveis de mpox, a antiga varíola dos macacos, desde o início de 2024, de acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, divulgado na terça, 27. Desse total, 427 registros (51,5%) foram no Estado de São Paulo – 112 a mais do que o contabilizado de janeiro a julho.

Depois de São Paulo, as unidades federativas com mais casos foram: Rio de Janeiro (194), Minas Gerais (50) e Bahia (35). Não houve registro de casos confirmados ou prováveis em seis Estados (Roraima, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí e Mato Grosso).

Em relação às cidades, aquelas com mais casos confirmados e prováveis foram: São Paulo (322 registros), Rio de Janeiro (177), Belo Horizonte (43) e Salvador (30).

Ao todo, foram registradas 61 hospitalizações e cinco casos necessitaram de internação em unidade de terapia intensiva (UTI).

No último dia 14, a mpox voltou a ser classificada como emergência global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) diante de casos confirmados entre crianças e adultos em mais de uma dúzia de países e a disseminação de uma nova forma do vírus.

O ministério informou que está enviado relatórios para a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), ligada à OMS, e tem feito treinamentos para agentes e parceiros do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil. Até o momento, não há registro de óbito por mpox no Brasil em 2024 e nem casos do novo subtipo do vírus.

Em 2022, foram confirmados 10.648 casos da doença no País e 14 pessoas morreram. No ano passado, foram duas mortes e 853 casos – número já quase alcançado nestes oito meses de 2024.

A doença

Os principais sintomas de mpox são lesões na pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dor no corpo, dor de cabeça, calafrios e fraqueza. As lesões podem ser planas ou com relevo, com a presença de líquido claro ou amarelado, e tendem a surgir em qualquer parte do corpo, sobretudo no rosto, pés e na palma das mãos.

No geral, a doença se espalha principalmente através do contato próximo com pessoas infectadas, sobretudo por vias sexuais. O intervalo entre o contato com o vírus e o início da manifestação dos sintomas varia entre três e 16 dias.

O perfil dos casos confirmados e prováveis continua sendo de indivíduos do sexo masculino (95,2%) e na faixa etária de 18 a 39 anos (72,1%). Não foram registrados casos em gestantes, e houve apenas uma ocorrência entre um paciente de 0 a 4 anos.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Queimada destrói 80% da cana do Instituto Agronômico de Ribeirão Preto: ‘Frustração’


O Centro de Cana do Instituto Agronômico, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, teve 80% das plantações de…


O Centro de Cana do Instituto Agronômico, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, teve 80% das plantações de…

Geral

TikTok deve enfrentar processo por compartilhar ‘desafio’ que matou jovem nos EUA


O popular aplicativo de vídeos curtos TikTok deve enfrentar um processo nos Estados Unidos em virtude de uma espécie de…


O popular aplicativo de vídeos curtos TikTok deve enfrentar um processo nos Estados Unidos em virtude de uma espécie de…