Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

26 de junho de 2024

Microsoft compra 8 mi de toneladas em compensações de carbono do Cerrado, em acordo com BTG


Por Agência Estado Publicado 18/06/2024 às 11h57
Ouvir: 00:00

A Microsoft comprará 8 milhões de toneladas em compensações de carbono do Cerrado até 2043, por meio de acordo com o BTG Pactual Timberland Investment Group (BTG TIG). Segundo as empresas, o acordo envolve um projeto de reflorestamento do bioma e é o maior do tipo já realizado, com investimento de US$ 1 bilhão.

O projeto acontecerá no Estado de Mato Grosso do Sul e tem como objetivo comprar fazendas e pastagens, cobrindo as regiões novamente com árvores. Metade do terreno será destinada a dezenas de espécies nativas, como ipê e jatobá, e o restante a árvores para madeira, principalmente eucalipto.

O investimento da Microsoft faz parte de um plano do BTG TIG, em parceria com a organização sem fins lucrativos Conservation International, para reunir US$ 1 bilhão para comprar, arrendar ou investir em mais de 135 mil hectares de terras agrícolas, em um período de cinco anos que termina em 2027, e devolvê-la à floresta.

O BTG TIG é uma organização madeireira de propriedade da plataforma de investimentos brasileira BTG Pactual. O valor em dólares do acordo com a Microsoft não foi divulgado. Diretor da MSCI Carbon Markets, Guy Turner disse que os preços globais dos créditos florestais normalmente variam de US$ 20 a US$ 40 cada, muito mais do que os dos projetos de conservação florestal, que foram negociados recentemente a um preço trimestral ponderado por volume de US$ 4,10.

Esse não é o primeiro projeto de restauração da Microsoft no Brasil. No mês passado, a empresa concordou em comprar 3 milhões de toneladas de gás carbônico em um projeto administrado pela re.green, uma empresa do Rio de Janeiro com projetos de restauração na Amazônia e na Mata Atlântica costeira. E no ano passado, a Microsoft assinou um acordo de 1,5 milhão de toneladas com a Mombak, uma empresa de remoção de carbono sediada em São Paulo, com foco na restauração da floresta amazônica.

O CEO da Mombak, Peter Fernandez, disse que os créditos vinculados a seus projetos foram vendidos por mais de US$ 50 cada. Uma árvore amazônica, segundo ele, pode capturar um total de 38 toneladas de gás carbônico em 50 anos, quando estiver totalmente madura. “O Brasil será a Arábia Saudita da remoção de carbono”, previu Fernandez. Fonte: Dow Jones Newswires.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Descriminalização da maconha: STF define 40 gramas para diferenciar usuário de traficante


O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta quarta-feira, 26, que pessoas flagradas com até 40 gramas de maconha ou seis…


O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu nesta quarta-feira, 26, que pessoas flagradas com até 40 gramas de maconha ou seis…

Geral

Lewandowski defende decisão do STF sobre porte de maconha


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, comentou nesta quarta-feira, 26, decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a…


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, comentou nesta quarta-feira, 26, decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a…

Geral

Barroso defende competência do STF para decidir sobre a descriminalização do porte de maconha


O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu nesta quarta-feira, 26, a competência da Corte para…


O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu nesta quarta-feira, 26, a competência da Corte para…