Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

17 de maio de 2024

Sete em cada dez brasileiros acreditam em fake news sobre vacinas


Por EBC Publicado 16/11/2019 às 13h40 Atualizado 25/02/2023 às 00h50
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Dez afirmações falsas recorrentes sobre vacinas foram apresentadas a mais de 2 mil entrevistados nas cinco regiões do Brasil, e o resultado preocupa a Sociedade Brasileira de Imunizações: mais de dois terços (67%) disseram que ao menos uma das informações era verdadeira.

A pesquisa foi feita pela sociedade médica em parceria com a organização não governamental Avaaz. Os questionários foram aplicados pelo Ibope entre 19 e 22 de setembro deste ano.

Entre os entrevistados, apenas 22% conseguiram identificar que as dez afirmações eram falsas. Mais 11% não souberam ou não responderam.

Para 24% dos entrevistados, “há boa possibilidade de as vacinas causarem efeitos colaterais graves”, quando, na verdade, os efeitos adversos graves são raríssimos. A segunda afirmação falsa mais recorrente foi “há boa possibilidade de as vacinas causarem a doença que dizem prevenir”, com 20% de concordância – uma em cada cinco entrevistas.

Apesar de as gestantes terem um calendário específico de vacinação formulado pelo Ministério da Saúde, 19% dos entrevistados concordaram com a afirmação falsa de que “mulheres grávidas não podem se vacinar”.

O presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha, chama a atenção que mesmo afirmações absurdas tiveram concordância de parcelas consideráveis dos entrevistados. Para 14%, é correto afirmar que “O governo usa vacinas como método de esterilização forçada da população pobre”, e 12% disseram que “contrair a doença é, na verdade, uma proteção mais eficaz do que se vacinar contra ela”.

Entre os entrevistados, 13% assumiram que deixaram de se vacinar ou deixaram de vacinar uma criança sob seus cuidados. Os motivos para essa ausência incluem falta de planejamento (38%) e difícil acesso aos postos de vacinação (20%), mas também foram citados o medo de ter um efeito colateral grave (24%), o medo de contrair a doença através da vacina (18%) e alertas e notícias vistos na internet (9%). Cada entrevistado citou até três motivos.

“Fica constatado que as pessoas estão recebendo muita informação inadequada, e que essa informação inadequada tem circulado com cada vez maior frequência. Com certeza, é mais um dos motivos que tem impactado as nossas coberturas vacinais”, afirma Cunha.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação
Geral

Vai ao Parque do Ibirapuera? visite a feira de artes gráficas do Museu Afro Brasil


O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, no Parque do Ibirapuera, promove neste sábado, 18, a quinta edição da feira de…


O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, no Parque do Ibirapuera, promove neste sábado, 18, a quinta edição da feira de…

Geral

Vai à Virada Cultural no Centro? veja programação, dicas de segurança e passeios pela região


Neste fim de semana acontece mais uma edição da Virada Cultural de São Paulo, que este ano ganhou o tema…


Neste fim de semana acontece mais uma edição da Virada Cultural de São Paulo, que este ano ganhou o tema…

Geral

Inundações no RS: famílias em situação de pobreza vão receber R$ 2,5 mil


O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou na sexta-feira, 17, o início do pagamento de R$…


O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou na sexta-feira, 17, o início do pagamento de R$…