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01 de julho de 2024

Governo federal antecipou R$ 2,7 bi de pagamento de INSS para o RS para fim de maio


Por Agência Estado Publicado 26/06/2024 às 17h51
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O governo federal antecipou para o fim de maio R$ 2,7 bilhões em pagamento de benefícios do INSS destinados ao Rio Grande do Sul, impactando o total da despesa realizada para o mês. A informação foi confirmada pelo subsecretário de Planejamento Estratégico da Política Fiscal, David Rebelo Athayde, em coletiva nesta quarta-feira.

O INSS já começou a apagar de forma antecipada aposentadorias, pensões e demais benefícios para as pessoas que moram nas cidades atingidas pelas chuvas no Estado.

“O valor que seria no início de junho foi antecipado para o final de maio, o que acabou impactando no realizado”, citou Athayde

Outro ponto que ampliou a rubrica para a Previdência, segundo o Tesouro Nacional, foi a antecipação geral dos pagamentos do 13º do INSS para os meses de abril, maio e junho. Em 2023, o calendário foi iniciado a partir de maio. Athayde explica que normalmente o segundo mês da antecipação acumula os maiores volumes de benefícios.

“No acumulado de janeiro a maio seriam R$ 35,8 bilhões com despesas a mais do INSS, com antecipação do 13º. E dos 13,1% de aumento da despesas previdenciária até maio, pelo menos 10 p.p têm a ver com a antecipação desses R$ 35,8 bilhões”, disse o subsecretário.

Crédito extraordinário

Para fazer frente à crise climática no Rio Grande do Sul, o governo abriu o volume de R$ 24,1 bilhões em crédito extraordinário destinado ao Estado, até junho, segundo balanço do Tesouro. Desse montante, os pagamentos efetuados são de R$ 6,9 bilhões.

Até maio, havia R$ 20,7 bilhões em créditos extraordinários abertos para o RS, com execução de R$ 6,6 bilhões.

Na coletiva, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que as despesas de maio tiveram crescimentos importantes em benefícios previdenciários, embora tenha ressaltado também que houve “crescimento expressivo” em quase todas as rubricas de receita e essa dinâmica mostrou a “consolidação da recuperação fiscal”.

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