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02 de julho de 2024

Número de inadimplentes estabiliza após 9 meses consecutivos em queda, diz Equifax BoaVista


Por Agência Estado Publicado 28/06/2024 às 12h24
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O número de registros de inadimplentes na base de dados do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) apresentou estabilidade em maio de 2024 – com uma variação de 0,01% em relação a abril – após nove meses consecutivos de queda, considerando dados com ajuste sazonal, aponta a Equifax BoaVista.

Para o economista da Equifax BoaVista, Flávio Calife, essa estabilidade no número de inadimplentes no SCPC “reflete a melhora que vinha sendo observada nos fatores condicionantes, com destaque para os números de emprego e juros”. “Agora essa tendência de melhora parece ter chegado ao fim depois de um longo período de recuos mensais de inadimplentes, como reflexo da estabilidade no mercado de trabalho e do fim esperado nas quedas dos juros.”

Na análise dos dados originais, houve um aumento de 0,85% nos registros de inadimplência em maio em comparação ao mesmo período do ano anterior, após uma alta de 2,45% em abril. No acumulado de 12 meses, o crescimento dos registros de inadimplentes desacelerou de 1,4% em abril para 0,8% em maio de 2024.

Recuperação de crédito

Por outro lado, o Indicador de Recuperação de Crédito da Equifax BoaVista recuou pelo segundo mês consecutivo, registrando uma queda de 0,77% em maio em comparação ao mês anterior, após ajuste sazonal. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o indicador reverteu uma sequência de crescimentos interanuais, caindo 1,86% em maio. No acumulado de 12 meses, a recuperação de crédito desacelerou de 18,5% em abril para 17,4% em maio.

“A recuperação de crédito apresentou forte evolução nos últimos meses, impulsionada pela melhora das condições financeiras do consumidor, com aumento na renda real e redução do endividamento e juros, além das renegociações de dívidas proporcionadas pelo programa Desenrola”, afirma Calife. No entanto, ele pontua que esses fatores condicionantes estão reduzindo sua importância e começando a ter efeito sobre a capacidade dos consumidores de pagar suas dívidas em atraso.

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