Estragos: Chuva alaga ruas, invade casas e derruba muro de Cmei na região; VÍDEO
O município de Floresta (a 25 quilômetros de Maringá) ficou embaixo d’agua nessa quinta-feira, 24. A chuva foi rápida, mas forte, em grande volume e deixou estragos.
As imagens mostram as ruas e casas completamente alagadas.
Veja:
O muro do Cmei Primeiros Passos, na saída para Itambé, chegou a ser derrubado com a força da chuva.
O prefeito de Floresta, Ademir Luiz Maciel, diz que choveu, aproximadamente, 100 milímetros em meia hora. As galerias pluviais não deram conta. A região mais baixa da cidade foi a mais afetada: Vila Bom Sucesso, conjunto Ipiranga e uma parte do centro da cidade.
“Durante 30 minutos choveu mais de 100 milímetros, no que as galerias de água não conseguiram superar essa quantidade e força e, então, veio a alagar os bairros da cidade, causando estragos em algumas residências e comércios. Nós tivemos, também, um muro de arrimo que caiu numa creche, causando um pouco de medo nas mães, crianças e funcionários”, contou o chefe do executivo da cidade.
Apesar dos estragos, ninguém ficou desalojado ou ferido, diz o prefeito.
“Até o momento, a gente só teve notícia de perdas materiais de alguns móveis, mas está tudo sob controle. Graças a Deus, cinco minutos depois que a chuva parou, já abaixou. Uma parte da cidade nós limpamos ontem ainda e, hoje, o pessoal já está fazendo o restante da limpeza”, continua.
Segundo o prefeito, ainda há risco do muro do Cmei cair, mas o local não oferece perigo aos estudantes que retomaram as aulas nesta sexta-feira, 24.
“Como essa noite deu uma trégua, graças a Deus, a gente reestabeleceu as aulas hoje de manhã normalmente. Os técnicos da prefeitura já estão indo para o local porque ainda há um risco de desabamento”, explica o prefeito.
Apesar dos estragos, o prefeito diz que, logo após a chuva parar, a limpeza começou e os servidores estão nas ruas para reparar os danos.
“Nós vamos atender, hoje, as famílias que foram atingidas para ver se a gente consegue alguma ajuda para poder dar esses móveis novamente para que essas pessoas possam seguir com a vida delas”, afirma o gestor.
Outra preocupação é em relação à colheita da soja. Segundo o prefeito, os agricultores estão apreensivos.
“O transtorno maior é a safra da soja, que começou e acabou parando. Os agricultores dessecaram a soja e, agora, não conseguem entrar com o maquinário para colher, porque a chuva não está dando trégua. A safra, que seria uma safra recorde aqui, corre o risco de ir por água abaixo”, finaliza prefeito de Floresta, Ademir Luiz Maciel.
