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26 de abril de 2024

Sinepe quer protocolo que permita volta às aulas em junho


Por Monique Manganaro Publicado 02/06/2020 às 13h33 Atualizado 22/02/2023 às 21h43
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O Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR) pediu à Secretaria Estadual de Saúde que elabore um protocolo que permita a volta às aulas ainda neste mês. Conforme apurado pela Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (Aerp), o pedido inclui uma série de medidas para que a segurança de estudantes, professores e funcionários das instituições seja garantida.

“[Retorno] seria gradativo, assim, numa sala de aula de 20 alunos, irem cinco, para a gente, aos poucos, começar a se organizar. Porque nós temos uma divisão, uma separação entre as crianças que deve ser seguida. A gente vai ter que ter um controle de uso de banheiro, organizar as escolas para tirar bebedouros, as crianças vão ter que ter garrafinhas de água, troca de calçados. Tem uma série de ideias que a gente colocou nessa sugestão”, disse a presidente do Sinepe, Esther Cristina Pereira, em entrevista à Aerp.

A ideia é que os alunos retornem gradualmente às salas de aulas e que essa volta comece ainda em junho. Os primeiros a voltar seriam alunos cujos pais trabalham em áreas essenciais, segundo Esther.

A administração do sindicato em Maringá também tem se movimentado para que os estudantes das instituições privadas de ensino consigam retomar a rotina. Uma reunião marcada para a tarde desta terça-feira, 2, deve reunir representantes do Sinepe com as Secretarias Municipais de Educação e de Saúde, dos Conselhos Tutelares, do Núcleo Regional de Educação, entre outros, para discutir a possibilidade.

Conforme apurado pela Aerp, o pedido do Sinepe no Paraná é que as aulas em cursos livres retornem a partir de 8 de junho. Na Educação Infantil, a volta seria em 22 de junho e, no Ensino Fundamental, no dia 29.

Opinião

A volta às aulas em meio a pandemia de coronavírus tem gerado comentários positivos e negativos da população. Para muitos pais de alunos das instituições de ensino privadas de Maringá, ainda não chegou o momento de retomar a normalidade. Para outros, com os cuidados necessários, o retorno às aulas pode ocorrer de forma segura.

Durante a manhã desta terça-feira, ouvintes da Maringá FM foram questionados sobre o assunto e as opiniões foram diversas.

“Eu não concordo em voltar às aulas neste momento. Por mais que eu acredite que este tempo parado possa fazer falta, é melhor pecar por excesso de cuidados do que chorar por uma perca. Se o colégio que minha filha estuda reabrir, ela não retornará às aulas!”, comentou Regi Anastacio.

Valéria Santos, no entanto, tem outro ponto de vista. “É arriscado abrir, sim, mas o que será de nós professores com essas escolas fechadas? Acredito que com um número reduzido e com todos os cuidados aos poucos pode voltar, sim”, afirmou.

O pedido feito pelo Sinepe está sendo analisado pelo Centro de Operações de Emergência, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, mas ainda não há data para um posicionamento.

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