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06 de julho de 2024

Polícia vai investigar apologia ao crime de violência contra a mulher em áudio no WhatsApp


Por Letícia Tristão/CBN Maringá Publicado 13/05/2021 às 20h03 Atualizado 01/02/2023 às 18h29
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Foto: Letícia Tristão/CBN Maringá

A Polícia Civil de Maringá vai investigar um caso de apologia ao crime de violência contra a mulher por causa de um áudio enviado em um grupo de WhatsApp relacionado ao jiu-jitsu, nesta terça-feira, 11. Na mensagem, um praticante do esporte faz declarações relatando que agrediria mulheres, detalhando como faria isso. Após registo de boletim de ocorrência, o caso será investigado pela polícia.

“Tem umas nêga forgada véi, tem jeito não, tem que chamar no doze, na bicuda mesmo, não tem dessa. Se vacilar ela te mete cadeira, paulada, pedra, vai pra cima e regaça. Depois dá uma de inocente: ai, ele me bateu! Sorte sua que você correu, se não tinha te rebentado, te moído no soco. Ah, eu não tenho paciência, não.”, disse ele em um trecho do áudio.

Ouça o áudio abaixo:

Segundo a delegada da Mulher, Luana Lopes, a pena para apologia ao crime é de três a seis meses. Ainda conforme a delegada, o homem já responde um processo por violência contra a mulher. “O indivíduo manifestou várias declarações incitando agressões físicas contra mulheres em situação de violência doméstica. […] Solicitamos que fosse registrado boletim de ocorrência para que pudéssemos tomar as providências cabíveis. […] Em 2019, tivemos um procedimento no qual a vítima narrava ameaças e lesão corporal. Inclusive, no áudio, ele descreve exatamente o que fez com a vítima no episódio”, explicou.

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Veja prints da conversa no grupo de WhatsApp

Ao Portal GMC Online, a defesa do homem disse que ele não vai dar entrevista. Em nota, a defesa dele disse que as conversas estão fora de contexto, que foi uma brincadeira e que ele se arrependeu. Disse ainda que a situação não tem relação com a ocorrência de 2019 e que ele já se retratou no grupo de treino de jiu-jitsu.

A delegada faz um alerta sobre as mensagens enviadas pelas redes sociais. “As pessoas precisam entender que são responsáveis pelo que manifestam, seja por palavras, por áudio ou escritas. Tem que entender, as redes sociais trazem sim responsabilização criminal”, afirmou.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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