Homem que atropelou ciclista no Paraná escondeu carro e tentou negar crime
A Polícia Civil conseguiu elucidar o atropelamento que resultou na morte do ciclista José Aldi Ferreira, de 52 anos, no dia 03 de julho, em Apucarana (PR). O motorista, que fugiu do local, tem 60 anos de idade e havia escondido o veículo.
Em entrevista ao TNOnline, o delegado-adjunto da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana (17ª SDP), André Garcia, revelou detalhes da investigação.
“Desde aquele momento, iniciamos as diligências e através das investigações, nossos investigadores reuniram diversos vídeos de câmeras de segurança que nos permitiram traçar todo o itinerário feito por esse motorista após o atropelamento”, detalha.
Na tarde desta quinta-feira, ele foi ouvido pela polícia, mas negou os fatos.
“Inicialmente, ele negou os fatos, contou uma história fantasiosa. No entanto, ele foi novamente interrogado, e diante das provas que nós tínhamos, acabou contando a verdade”, afirma.
De acordo com o delegado, o homem disse que não parou para prestar ajuda por temer a aglomeração de pessoas que se formou no local.
“Ele contou que estava indo trabalhar, e por uma infelicidade acabou atropelando o ciclista. Disse que não parou porque viu que havia gente se aglomerando no local e por isso fugiu. No entanto, eu não acredito nessa versão, é bem provável que ele fugiu sem nem olhar para trás”, disse.
O delegado também contou que foi um árduo trabalho de investigação, que levou os policiais a buscarem imagens de câmeras de segurança em mais de 50 estabelecimentos para rastrear o trajeto do motorista.
“Foi um trabalho incansável desenvolvido pelos investigadores Denilson, Sérgio, Luciana e Denilson, onde conseguimos descobrir que após o atropelamento, ele escondeu o carro no centro”, conta Garcia.
Após isso, segundo o delegado, o homem teria levado o veículo para outro município.
“Nesta quinta-feira, 18, nós encontramos o veículo escondido na área rural do município de Jandaia do Sul”, explica.
Após ser ouvido, o homem foi liberado. Ele será indiciado pelo crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor com o agravante de não ter parado.
Veja a entrevista completa do delegado
As informações são do TNOnline.
