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15 de junho de 2024

Polícia investiga aborto em Maringá


Por Jota Junior Publicado 14/11/2022 às 13h56
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Foto: Reprodução

Uma mulher está sendo investigada pela suspeita do crime de aborto, em Maringá. O caso foi registrado na manhã desta segunda-feira, 14.

De acordo com informações da Delegacia de Polícia, a mulher teria usado cocaína para induzir o parto prematuro. Familiares afirmaram que não sabiam da gestação da mulher, mas que ela não era usuária de drogas e que também não foram encontradas drogas na casa – leia abaixo o relato na íntegra de um parente dela. O bebê foi encontrado morto em cima da cama da mulher.

A gestante foi encaminhada a um hospital de Maringá para tratamento médico.

No Brasil, o aborto induzido é crime, com penas previstas de um a três anos de detenção para a gestante, e de um a quatro anos para quem auxilia ou realiza o procedimento.

Leia o depoimento de um parente da mulher ao GMC Online

“Infelizmente durante esta madrugada houve esta fatalidade. Ela estava escondendo de toda a família uma gestação, e nesta madrugada ocorreu um parto sem assistência medica. Segundo ela, isto ocorreu durante a madrugada aonde ela não teve forças para chamar por ajuda ou se levantar, desmaiando logo em seguida. Pela manhã eu levantei para ir ao trabalho, e me deparei com ela em outro quarto da casa aonde ela me relatou o que havia ocorrido. Isto aconteceu às 7:30 da manha, momento em que eu sairia para o trabalho. Então eu conversei com ela durante um tempo porque estava em choque e logo após acionei a emergência. Logo após os procedimentos das autoridades uma emissora de tv chegou ao local. Eu não concedi entrevista. Entrevistaram alguns vizinhos e uma destas pessoas se sobressaiu com alegações falsas a respeito da nossa família. Esta pessoa em questão já alimenta uma inimizade há um bom tempo, nos nos sentimos perseguidos por ela. Ela disse aos repórteres e à polícia que as pessoas que moravam naquela casa eram usuários de droga. A partir dai a reportagem entrou ao vivo informando que uma mulher havia sido presa e algemada por abortar uma crianças com uso de cocaína, fato que também não procede uma vez que ela foi encaminhada ao hospital pelo Samu. Nunca tivemos contato com nenhuma substancia ilícita somos pessoas de bem e nunca nos envolvemos em nada errado. Certamente o exame toxicológico vai comprovar isso. A problemática maior é que por conta da repercussão dessa noticia discrepante nos estamos sofrendo ameaça, uma vez que o endereço foi divulgado. Toda a nossa família esta sofrendo de varias formas diferentes, nós sabemos tanto quanto os policiais e os fatos certamente serão investigados. A certeza que eu tenho é que não houve envolvimento com drogas ilícitas. Ela é uma pessoa boa, trabalha nunca se envolveu com nenhum problema judicial , muito menos drogas. Nenhum de nós. Porém, acredito que ela criou uma situação na cabeça dela aonde imaginou que a gravidez seria um problema e decidiu esconder esta gestação de todos nos. Quando eu percebi foi tarde, inclusive imaginei que estava de poucos meses pelo tamanho da barriga. Aliás a idade de 38 semanas não foi comprovada, nem a mãe sabia. Um dos socorristas mencionou que talvez fosse essa a idade e a informação repercutiu”.

Foto: Reprodução

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