O mistério dos aviões da comitiva de Nicolás Maduro


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online

A viagem a Brasília do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, mobilizou pelo menos três aviões em uma operação cercada de mistério e sigilo. Pelo menos duas das aeronaves usadas na viagem, incluindo a que trouxe Nicolás Maduro, são alvo de sanções do governo dos Estados Unidos.

Foto: Divulgação

Ao decolar da capital venezuelana, o Airbus que trouxe Maduro foi acompanhado de perto por uma segunda aeronave, cujos dados foram mantidos num nível ainda mais alto de sigilo. Um terceiro avião, um Embraer 190 também da Conviasa, chegou uma hora depois a Brasília. Boa parte do percurso se deu com os sistemas de geolocalização desligados.

1/5 Avião da companhia estatal venezuelana Conviasa usado pela comitiva de Nicolás Maduro na viagem a Brasília. (Foto: Hugo Barreto/Metrópoles)
2/5 O Airbus A319, que trouxe Nicolás Maduro a Brasília, é alvo de sanção americana. (Foto: Hugo Barreto/Metrópoles)
3/5 Maduro e Lula se encontram no Palácio do Planalto. (Foto: Mariana Costa/Metrópoles)
4/5 Maduro e Lula. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
5/5 Nicolás Maduro e Cilia Flores desembarcaram em Brasília na noite deste deste domingo. (Foto: Reprodução)

Foram pedidas à Força Aérea Brasileira informações sobre as três aeronaves, mas, até a publicação desta nota, não houve resposta. A FAB é responsável pelo controle de tráfego sobre o espaço aéreo nacional. É a ela que cabe autorizar os voos. A assessoria de imprensa não respondeu nem se atenderia o pedido. Também indagado, o Itamaraty não se manifestou.

O motivo do segredo

O venezuelano é acusado pelos Estados Unidos de envolvimento com narcotráfico, terrorismo e corrupção. Durante o governo de Donald Trump, o então secretário de Justiça, William Barr, anunciou o pagamento de uma recompensa de US$ 15 milhões a quem ajudasse na sua captura.

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