Em meio à pandemia de coronavírus em Maringá, a Prefeitura já fez ao menos 24 licitações voltadas à Covid-19 na cidade. São processos para compra de itens ou de serviços, como higienização. O Observatório Social de Maringá tem acompanhando os passos do Executivo nesse momento, para evitar desperdício de dinheiro público ou outros problemas.
Até o momento, três processos foram questionados. O município já respondeu dois.
Como está em estado de calamidade pública desde abril, a Prefeitura de Maringá tem feito compras mais urgentes voltadas à pandemia por meio de dispensa de licitação. Não há nada que impeça essa medida.
Um problema colocado é que, em meio à pandemia, o preço dos produtos, devido à demanda, aumenta. As bases se perderam porque a busca por itens como máscara aumentou, avalia presidente do Observatório Social, Giuliana Lenza. De qualquer forma, registros têm sido feitos, afirma.
O questionamento do Observatório Social de Maringá que ainda não foi respondido à entidade diz respeito a compra de benefícios como cartões-alimentação e cestas básicas. São três licitações que somam R$ 3 milhões.
Em reportagem da CBN Maringá sobre os benefícios, o município explicou que quem recebeu a cesta básica não pode receber o cartão-alimentação.
Recentemente, a Prefeitura criou uma página específica para divulgar os processos de compra, dentro do Portal da Transparência. Qualquer cidadão pode acessar a página.
Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.
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