Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

31 de agosto de 2024

Tebet: verdadeira revisão de gastos se dará no 2º semestre de 2025, visando 2026


Por Agência Estado Publicado 31/08/2024 às 18h48
Ouvir: 00:00

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou neste sábado, 31, que a agenda de revisão estrutural de gastos federais começa no segundo semestre de 2025, com efeito no Orçamento de 2026. Ela cita, como exemplo, o reexame de subsídios e descarta que as aposentadorias do INSS estejam no radar na discussão sobre desvinculamento de despesas. Além de aposentadorias, há outros benefícios com vinculação ao reajuste real do salário mínimo.

“Está chegando a hora de o Congresso e o Executivo sentarem e verificarem o que é possível, na questão estruturante, rever os gastos públicos. A verdadeira revisão de gastos se dará no segundo semestre do ano que vem, visando o ano de 2026”, declarou a ministra, em painel realizado no Expert Week, em São Paulo.

Os anos 2023 e 2024 foram marcados pela “recomposição da carga tributária”, diz ela, repetindo que a via do aumento de receitas para cumprir a meta fiscal está se esgotando.

“Qualquer coisa a mais pode impactar carga; não podemos aumentar a carga tributária”, mencionou a ministra.

Controle dos gastos e análise da eficiência e qualidade na alocação de despesas

Tebet ainda acrescenta que a equipe econômica tem cardápio de medidas para “modernizar políticas públicas”. Essa reavaliação da qualidade de gastos levaria a redução de despesas também.

“Integração de políticas públicas está no nosso cardápio; modernização das vinculações também. Não precisamos mexer na vinculação das aposentadorias; temos outros mecanismos”, afirmou a ministra.

Sobre o controle de subsídios, ela disse ser necessário avaliar quais realmente atendem interesses públicos.

Afirmou ainda que desde o começo do mandato o governo tem olhado para o controle dos gastos públicos. A redução de gastos tributários é uma das prioridades do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Corte de R$ 25,9 bi é suficiente para zerar déficit de 2025, mas não para 2026, diz Tebet


A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse neste sábado, 31, que a economia anunciada R$ 25,9 bilhões é…


A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse neste sábado, 31, que a economia anunciada R$ 25,9 bilhões é…

Economia

Comunicação do Banco Central tem apresentado ruídos, dizem gestores


O Banco Central tem falhado na sua comunicação atual, apontam os principais gestores de fundos multimercados do País. Segundo André…


O Banco Central tem falhado na sua comunicação atual, apontam os principais gestores de fundos multimercados do País. Segundo André…

Economia

‘Não vamos mudar arcabouço e muito menos mudar a meta do ano que vem’, diz Tebet


A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, descartou neste sábado, 31, qualquer mudança no regramento do arcabouço fiscal ou…


A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, descartou neste sábado, 31, qualquer mudança no regramento do arcabouço fiscal ou…