Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

26 de abril de 2024

Melhor a dúvida que a incerteza


Por Gilson Aguiar Publicado 19/10/2018 às 11h30 Atualizado 18/02/2023 às 16h00
 Tempo de leitura estimado: 00:00
https://www.facebook.com/radiocbnmaringa/videos/768829680123293/

Alguém poderia me dizer o que vai acontecer com este país nos próximos quatro anos? Esta é uma pergunta difícil de resolver se observarmos a campanha eleitoral. A troca de ofensas se transformou no padrão dos candidatos no segundo turno. Ofensas tomam conta do lugar onde deveriam estar propostas. Nem o candidato “A” ou o “B” falam o que é preciso ser feito para que o país, ainda sofrendo efeitos de uma crise econômica e descobrindo a falta da ética crônica, possa se recuperar.

O conflito propagado é alimentado todos os dias na campanha eleitoral. Há uma população que impulsiona a guerra diária nas redes sociais. Uma discussão sem fim. O ódio de cada um em coro faz o barulho da multidão. Unida apenas pela oportunidade de expressar o sentimento raivoso sem entender a complexidade do que está vivendo. As campanhas eleitorais não ajudam em nada. Colaboram para manter o sentimento. Isto não é um bom sinal.

Este ambiente de agressão e conflito acaba denunciando a imaturidade. Somos poucos civilizados em nossa conduta diante da diversidade. Os conflitos se intensificam na proporção que não compreendemos a existência do outro, daquele que nos é diferente, estranho, e nega nossas convicções. Buscamos respostas fáceis e não nos dedicamos a entender.

Preferimos resumir em uma lógica rasa o que necessita de um esforço para conhecermos melhor. Parte considerável dos conflitos com as pessoas a nossa volta se dá por isso. O risco da generalização sempre esteve presente.

Consideramos que podemos julgar a revelia, nos esquecemos de que o julgamento sobre nós pode ter a mesma condição. Nossa conduta dá o tom da relação que estabelecemos. A agressão legitima a agressão do outro. Não vamos combater a violência com violência. O que parece de imediato uma solução, a forma mais eficiente de lidar com os conflitos, se mostra ao longo do tempo a permanência da agressividade. Por isso, se há algo que a campanha eleitoral tem demonstrado, é que a regra é a agredir para se defender, atacar para se proteger. Será este o destino do país para os próximos quatro anos?

 

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação
Geral

Caso de jovem morto após deixar sauna gay em SP é investigado pela Polícia Civil


Um homem de 23 anos morreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em São Paulo após ser resgatado, sem…


Um homem de 23 anos morreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em São Paulo após ser resgatado, sem…

Geral

Estudante de medicina fica em estado vegetativo após cirurgia na mandíbula em Minas


Uma estudante de 31 anos permanece em estado vegetativo um ano após ter realizado uma cirurgia ortognática, para reparação de…


Uma estudante de 31 anos permanece em estado vegetativo um ano após ter realizado uma cirurgia ortognática, para reparação de…