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27 de abril de 2024

Chuva de meteoros vai iluminar o céu da região de Maringá


Por Monique Manganaro Publicado 20/04/2020 às 17h40 Atualizado 23/02/2023 às 10h14
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Abril se mostrou um mês movimentado na astronomia. Além de uma superlua, o mês ainda reservou uma chuva de meteoros que deve chegar à intensidade nesta semana. Na região de Maringá, mais precisamente, na madrugada desta quarta-feira, 22.

Ao GMC Online, o professor e astrônomo amador Maico Zorzan explicou que se trata da chuva de meteoros Líridas, que ocorre anualmente, sempre quando a Terra passa pela órbita do cometa Thatcher. Os meteoros, basicamente, são a poeira do cometa entrando na atmosfera terrestre.

Segundo ele, o fenômeno está acontecendo desde o dia 14 deste mês e continuará em atividade até o próximo dia 30. “Aqui [na região de Maringá], teremos pico entre [os dias] 21 e 24, com maior possibilidade de meteoros em 22 [de abril]”, detalhou.

A chuva de meteoros é um fenômeno quase democrático, já que não exige equipamentos especiais para que seja observada. Conforme destacou Zorzan, é possível visualizar a olho nu, tendo apenas algumas cuidados.

“Para observar é ideal ir para um local escuro, longe das luzes da cidade, [como a] área rural”, indicou. Além disso, a melhor posição para um observador é deitado no chão com a cabeça em direção ao norte, onde os meteoros devem passar.

Quanto ao melhor horário de visualização, Zorzan afirmou que na quarta-feira será após às 2h. “Teremos lua nova, isso ajuda. Quanto mais ao norte tivermos, mais fácil de ver é. Aqui no Paraná, devemos ter entre sete e 10 meteoros por hora, mas além desses, tem meteoros fora da chuva que também podem ser vistos”, acrescentou.

Os meteoros são popularmente conhecidos como “estrelas cadentes” e se formam quando fragmentos de rochas entram na atmosfera da Terra em altíssima velocidade, o que aquece o gás ao redor de cada partícula e libera energia luminosa no processo. Tudo isso faz os fragmentos rochosos parecerem “bolas de fogo”. 

A chuva de meteoros Líridas recebeu esse nome por ter o radiante (lugar no céu onde se tem a impressão de que os meteoros aparecem) na constelação de Lyra, constelação do Hemisfério Norte e que, para nós, residentes do Hemisfério Sul, fica “baixa” no horizonte. 

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