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28 de abril de 2024

Decreto decepciona comércio, bares e restaurantes de Maringá


Por Victor Ramalho, com informações de Victor Simião/CBN Maringá Publicado 06/04/2020 às 20h46 Atualizado 23/02/2023 às 13h02
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Maringá segue com as atividades econômicas paralisadas. Em novo decreto, publicado na manhã dessa segunda-feira, 6, o prefeito Ulisses Maia autorizou a abertura de algumas atividades, como clínicas médicas e odontológicas, oficinas e petshops. Apesar disso, menos de 5% do comércio maringaense está autorizado a funcionar.

A medida frustou comerciantes, donos de bares e restaurantes e sindicatos que representam estes segmentos Eles esperavam a reabertura, mesmo que parcial, dos setores na cidade, alegando que todas medidas solicitadas até o momento foram cumpridas. 

“A prefeitura não quer conversar com a gente”

O presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista de Maringá e Região (Sivamar), Ali Wardani, relata a preocupação dos lojistas no atual momento. Muitos empresários estão frustrados, pensando no pagamento das contas, embora também saibam que é necessário cuidar da saúde. 

Para ele, o atual momento deveria ser de reabertura do comércio, mesmo que de forma gradual e liberando funcionários do grupo de risco.

“Acho que estávamos partindo para um momento legal. Em Maringá, a epidemia não está tão forte assim e acreditamos que os comerciantes contribuíram para isso, seguindo as recomendações. No entanto, o empresariado, de modo geral, está preocupado. Mais uma semana de portas fechadas representa retrocesso. Pagaremos essa conta a curtíssimo prazo”, declarou.

Ouça a entrevista completa na CBN Maringá.

Bares e restaurantes se preocupam com sistema ‘delivery’

Bares e restaurantes também esperavam mais do novo decreto em Maringá. Segundo o núcleo em Maringá da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), os empresários desse ramo gostariam que o cliente pudesse ir até o restaurante ou bar para retirar o pedido. É que o delivery tem encarecido produtos, avalia o presidente da entidade em Maringá, Renato Bento.

“Como a medida de retirada no balcão não foi atendida, seguimos esperando e vendo o que poderá ser feito nos próximos dias”, diz Bento.

“Nós não solicitamos a abertura do comércio, entendemos o lado da saúde e estamos acatando. Pedimos apenas a liberação da retirada dos pedidos no balcão, com o cliente indo até o estebelecimento buscar. Muitos clientes estão fazendo isso, devido ao fato da demanda por delivery estar muito alta”, completou.

Ouça a entrevista completa na CBN Maringá.

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