‘Tínhamos expectativa de um grande trabalho’, diz Pachequinho após deixar o MFC

Com queda de receitas devido à Covid-19, o Maringá Futebol Clube dispensou o treinador Eriélton Carlos Pacheco, o Pachequinho, e o diretor de futebol Augusto Moura. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 29. Os dois foram contratados para comandar o time durante a Série B do Campeonato Paranaense. Devido à pandemia, não houve nenhum jogo e nem há data marcada de início da competição.

O agora ex-treinador lamentou a saída precoce. Segundo ele, projeto era colocar o Maringá na primeira divisão do paranaense.

“Vemos com muita tristeza. Tínhamos uma expectativa muito grande de fazer um bom trabalho, além de pensar em médio/longo prazo. Tínhamos um elenco 90% pronto e já com reforços no radar. Infelizmente, precisamos fazer o desligamento do Maringá”, afirmou.

De acordo com o presidente do MFC, João Vitor Mazzer, as demissões ocorreram por fatores econômicos. Houve renegociação de contratos com patrocinadores. Em razão disso, as receitas caíram, e aí técnico e diretor tiveram de sair.

“Como já havíamos mencionado em nota anterior, o momento é muito delicado. Nós começamos o ano de 2020 muito bem preparados, trazendo profissionais de alto calibre para pensar, não só na Série B, mas também em 2021, 2022. Agora, com essa nova realidade, tivemos de readequar o projeto”, declarou.

Com a crise, o MFC aderiu à Medida Provisória do Governo Federal para suspensão de salário por 90 dias. O Governo arcou com 100% dos salários, segundo a assessoria de imprensa do clube.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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