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16 de maio de 2024

Bolsas da Europa fecham mistas, observando balanços e perspectivas para postura do BCE


Por Agência Estado Publicado 29/04/2024 às 13h52
 Tempo de leitura estimado: 00:00

As bolsas da Europa fecharam sem sinal único nesta segunda-feira, 29, em um dia com atenção a dados da região e à postura do Banco Central Europeu (BCE). O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) na Alemanha apontou uma persistência na inflação na maior economia do bloco, o que levantou incertezas sobre a política monetária da zona do euro. Além disso, a temporada de balanços segue em foco.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,11%, a 508,52 pontos.

O CPI da Alemanha ficou em 2,2% em abril, inalterada em relação à de março, segundo dados preliminares divulgados nesta segunda-feira pelo Destatis. Já na comparação mensal, o CPI alemão subiu 0,5% em abril.

“O aumento de hoje da inflação global alemã é um bom lembrete de quão difícil será para o Banco Central Europeu (BCE) o último passo para trazer a inflação de forma sustentável para 2%. Ainda assim, tendo em conta a comunicação do BCE ao longo dos últimos meses, um corte nas taxas na reunião de junho ainda parece um acordo fechado”, afirma o ING.

Em Frankfurt, o DAX recuou 0,24%, a 18.118,32 pontos. O índice de sentimento econômico da zona do euro também foi divulgado nesta segunda, e decepcionou ao cair em abril, a 95,6 pontos.

Dirigente do BCE, Pierre Wunsch afirmou em entrevista que é necessário haver cautela com o quadro na zona do euro, com inflação ainda elevada. Segundo ele, uma redução nos juros em junho não é algo garantido, nesse contexto. Ao mesmo tempo, a autoridade comentou que, a menos que surjam más notícias, acredita em “ao menos dois cortes de juros” neste ano. Questionado sobre a possibilidade de um corte maior que 25 pontos-base em junho, disse que ficaria surpreso se isso acontecesse. Wunsch afirmou que quer continuar a ver dados que elevem sua confiança de que a inflação desacelera rumo à meta de 2%.

Em Madri, o Ibex 35 caiu 0,48%, a 11.100,80 pontos, pressionado pela incerteza política no país. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, disse nesta segunda-feira que permanecerá no cargo “com ainda mais força”, após passar dias refletindo sobre o assunto. No meio da semana passada, Sánchez ao anunciou que tiraria uma folga de cinco dias para pensar sobre seu futuro no cargo, após um tribunal iniciar procedimentos preliminares contra sua esposa, Begoña Gómez, por suposto envolvimento em um caso de corrupção.

Entre as empresas, segundo a Reuters, a BHP poderá melhorar sua oferta pela Anglo American, após ter a proposta inicial de US$ 39 bilhões rejeitada na semana passada. Em Londres, a ação da Anglo American subiu 3,54%. Na cidade, o FTSE 100 subiu 0,09%, a 8.147,03 pontos.

Entre balanços, a Vivendi ampliou sua receita em mais de 5% no primeiro trimestre, mas a ação do grupo de mídia francês caiu 0,12% em Paris, onde o CAC 40 teve queda de 0,29%, a 8.065,15 pontos. Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,14%, a 34.296,31 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 avançou 1,03%, a 6.680,62 pontos.

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