Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

20 de maio de 2024

Congresso derruba parcialmente veto de Lula na LOA e retoma R$ 3,6 bi em emendas de comissão


Por Agência Estado Publicado 09/05/2024 às 17h02
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Em sessão conjunta nesta quinta-feira, 9, o Congresso Nacional derrubou parcialmente o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lei Orçamentária Anual de 2024 e retomou R$ 3,6 bilhões em emendas de comissão.

O veto de Lula havia atingido verbas que eram resultado de um acordo político, o que irritou o Congresso. As emendas parlamentares das comissões temáticas do Congresso não são impositivas (de pagamento obrigatório), mas foram turbinadas e passaram a ser usadas como moeda de troca pelas cúpulas da Câmara e do Senado nas negociações internas.

Inicialmente, estavam previstos R$ 11 bilhões para essas emendas. No entanto, o Congresso aprovou na LOA um montante de R$ 16,6 bilhões. Ao analisar a lei, Lula havia cortado R$ 5,6 bilhões, 33% do valor.

O governo justificou que houve “contrariedade ao interesse público” no aumento das verbas, porque, com elas, “ficam comprometidas programações relevantes que demandam recomposição, mesmo que parcial”.

Com a reação negativa do Congresso, o governo e os parlamentares fizeram um acordo para recompor R$ 3,6 bilhões do valor cortado. Ou seja, R$ 2 bilhões permanecem vetados. A sessão do Congresso para analisar os vetos foi adiada várias vezes até que se chegasse a um entendimento.

Segundo apurou o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), desses R$ 3,6 bilhões, o governo vai destinar dois terços para a Câmara e um terço para o Senado.

Foi adiada, contudo, a análise de vetos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que incluem o calendário para pagamento de emendas impositivas (individuais e de bancada estadual).

A discussão sobre as emendas ocorre em um contexto de disputa entre o governo e o Legislativo pelo controle do Orçamento.

Nos últimos anos, o Congresso tem aumentado cada vez mais seu poder sobre a destinação das verbas públicas, o que gerou um empoderamento inédito de deputados e senadores, que passaram a depender menos do Palácio do Planalto.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Saldo de crédito deve crescer 8,6% em abril ante abril de 2023, diz Febraban


A carteira de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) deve registrar crescimento de 8,6% em abril na comparação com o…


A carteira de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) deve registrar crescimento de 8,6% em abril na comparação com o…

Economia

Conselhos de Administração de Arezzo e Soma aprovam protocolo de regras para fusão


Os Conselhos de Administração da Arezzo e do Grupo Soma aprovaram em reuniões realizadas na sexta-feira, 17, o documento (Protocolo…


Os Conselhos de Administração da Arezzo e do Grupo Soma aprovaram em reuniões realizadas na sexta-feira, 17, o documento (Protocolo…

Economia

Preço do etanol sobe em 14 Estados e cai em 7 e no DF, mostra ANP; valor médio fica estável


Os preços médios do etanol hidratado subiram em 14 Estados, caíram em 7 outros e no Distrito Federal e ficaram…


Os preços médios do etanol hidratado subiram em 14 Estados, caíram em 7 outros e no Distrito Federal e ficaram…