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19 de maio de 2024

Fávaro confirma ideia de fundo de aval para produtores rurais do Rio Grande do Sul


Por Agência Estado Publicado 07/05/2024 às 19h23
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, confirmou a ideia da criação de um fundo de aval, para garantir as operações de crédito de produtores rurais do Rio Grande do Sul, conforme antecipado pelo Broadcast Agro. “A minha avaliação, trouxe isso na reunião, é que as linhas de crédito devem vir atreladas a um fundo garantidor para ter acesso efeito na ponta. A proposta que levamos ao governo é de um fundo garantidor com aval do governo aos moldes do feito com o Pronampe na pandemia”, disse Fávaro, em coletiva de imprensa após reunião da Sala de Situação do governo federal.

A proposta foi levada por Fávaro aos demais ministérios do comitê. “Para termos efetividade no crédito, precisamos de medida excepcional neste momento. Por isso, sugiro o fundo garantidor. Agora, o Ministério da Fazenda tomará medidas cabíveis”, acrescentou

Como mostrou o Broadcast(sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a ideia é criar um fundo que funcionaria aos moldes do Fundo Garantidor de Operações (FGO), criado pelo governo durante a pandemia para avalizar empréstimos para micro e pequenas empresas no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Na prática, o fundo deve garantir às instituições financeiras que, em casos de inadimplência e incapacidade de cumprimento dos empréstimos pelos produtores rurais, o governo arcaria com o pagamento das operações. O Tesouro Nacional seria o avalista do instrumento.

O ministro explicou que a criação do fundo deve-se ao momento de baixa liquidez dos produtores afetados pelas enchentes e de dificuldades de comprovação de garantia, em virtude de propriedades perdidas. “Em função de três anos de secas recorrentes no Rio Grande do Sul e duas enchentes consecutivas, teremos que sair do viés comum das linhas de crédito. Dinheiro para financiar a agropecuária, o dinheiro dos bancos não acabou, mas os bancos se recolhem porque tem mais risco. O crédito fica mais difícil e liquidez também”, justificou.

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