Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

06 de maio de 2024

Governo quer mexer em salário indireto


Por Agência Estado Publicado 26/04/2024 às 06h55
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A proposta do governo para regulamentar a reforma tributária prevê que gastos feitos pelas empresas com a compra de veículos para seus funcionários ou com planos de saúde sejam tributados. Dessa forma, a empresa não poderá usar os impostos que recolheu nessas compras para se apropriar de créditos e abater o que deve em outros tributos.

Prevaleceu o entendimento de que esses benefícios representam salário indireto e, como tal, sua aquisição deve ser tributada tanto se for feita pela empresa quanto diretamente pelo trabalhador.

Com 360 páginas, a proposta faz referência a outras questões relacionadas às empresas, como a introdução de mecanismo que pode baratear o crédito bancário e a fixação de prazo para devolução de créditos tributários.

A introdução do novo IVA dual, em substituição a cinco tributos existentes hoje – uma das principais mudanças da reforma tributária -, tem como princípio a não cumulatividade plena, a fim de evitar a chamada tributação em cascata. Cada etapa da cadeia só pagará imposto efetivamente sobre o valor que adicionou ao produto. Assim, se uma empresa compra um insumo, por exemplo, ela obtém crédito com o imposto pago, uma vez que, na etapa anterior da cadeia, esse item já foi tributado.

Pelo projeto do governo, porém, no caso de despesas com benefícios classificados como salário indireto não será possível usar o crédito.

“Se sou trabalhador e a empresa não me dá plano de saúde, vou ter de contratar, vou pagar imposto. Se a empresa contrata o mesmo plano, por que ela não pagaria imposto?”, questionou o secretário especial de reforma tributária, Bernard Appy, em entrevista ontem para detalhar a proposta que durou nove horas. “É uma coisa justa.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Setor público tem superávit de R$ 1,177 bi e o melhor desempenho para março desde 2022


O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) registrou superávit primário de…


O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) registrou superávit primário de…

Economia

Indicador Antecedente de Emprego da FGV sobe 0,7 ponto em abril ante março, para 80,2


O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 0,7 ponto na passagem de março para abril, quinto avanço consecutivo, para 80,2…


O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 0,7 ponto na passagem de março para abril, quinto avanço consecutivo, para 80,2…

Economia

Expectativa para a Selic no fim de 2024 sobe de 9,50% para 9,63% ao ano no Focus do BC


Às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado elevou a mediana das estimativas para a Selic…


Às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado elevou a mediana das estimativas para a Selic…