Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

20 de maio de 2024

Haddad reitera que comentará Copom após a ata e diz ver naturalidade em ‘debate técnico’


Por Agência Estado Publicado 09/05/2024 às 13h11
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a afirmar nesta quinta-feira, 9, que só comentará a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), de cortar em 0,25 ponto porcentual a taxa Selic, para 10,50%, após ler a ata na próxima terça-feira.

“Vejo com naturalidade o debate técnico em torno dessa questão, é o andamento normal das coisas”, disse Haddad, um dia depois de a decisão do Copom trazer divisão nos votos dos componentes do comitê do BC.

Mais cedo, o ministro da Fazenda havia afirmado que o comunicado do Copom estava “muito sintético”.

Questionado, também mais cedo, sobre a percepção do mercado de a divisão significar mais leniência com a inflação por parte da diretoria indicada pela atual gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro falou sobre a sinalização do Copom para as próximas reuniões, algo que não constou neste comunicado, pela primeira vez desde agosto do ano passado. “Acho que o guidance era uma coisa muito importante de se observar”, disse.

Na reunião de março, o colegiado do Copom tinha indicado que manteria o ritmo de corte de 0,50 ponto porcentual da Selic para este encontro. Nas últimas semanas, no entanto, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, já vinha dando indicações de que poderia adotar uma postura mais hawkish (dura), levando em conta a postergação do início da flexibilização da política monetária dos Estados Unidos.

O cenário doméstico, incluindo a mudança na meta fiscal, inspirava preocupação, mas a situação das chuvas no Rio Grande do Sul adicionou incertezas ao processo.

O resultado do Copom foi dividido. Os cinco diretores, incluindo o presidente, que já estavam no BC antes de Lula assumir a presidência, votaram pelo corte de 0,25 porcentual. Já os quatro nomes indicados pelo atual governo optaram por redução de 0,50 ponto porcentual.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

IGP-M sobe 0,73% na 2ª prévia de maio, após queda de 0,12% na mesma leitura de abril, diz FGV


O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,73% na segunda prévia de maio, após registrar queda de 0,12%…


O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,73% na segunda prévia de maio, após registrar queda de 0,12%…

Economia

No Japão, juro do JGB atinge máxima em 11 anos com expectativa de que BoJ reduza compras


O juro do título do governo japonês (JGB) de 10 anos alcançou o maior nível em 11 anos nesta segunda-feira,…


O juro do título do governo japonês (JGB) de 10 anos alcançou o maior nível em 11 anos nesta segunda-feira,…

Economia

Na China, PBoC mantém principais taxas de juros (LPRS) inalteradas


O Banco do Povo da China (PBoC, o banco central do país) manteve as principais taxas de juros inalteradas, segundo…


O Banco do Povo da China (PBoC, o banco central do país) manteve as principais taxas de juros inalteradas, segundo…