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18 de maio de 2024

Chuva de meteoros com restos do cometa Halley atinge ápice; veja como observar em Maringá e região


Por Ivy Valsecchi Publicado 04/05/2024 às 08h09
 Tempo de leitura estimado: 00:00
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Chuva de meteoros eta aquaridas na área rural de Marialva em 2011. Foto: Maico Zorzan.

Na madrugada deste domingo, 5, quem olhar para o céu terá a oportunidade de observar o ápice da Eta Aquáridas, uma chuva de meteoros composta de restos da sujeira do caminho do cometa Halley, um dos mais famosos cometas periódicos que podem ser vistos a olho nu da Terra e cuja passagem ocorre a cada 75 ou 76 anos.

Segundo o astrônomo amador de Maringá, Maico Zorzan, essa chuva tem como característica um radiante na constelação de Aquário. “Radiante é onde aparenta que os meteoros surgem. Ela fica visível após as 2 da manhã, e o observador deve olhar para o leste. Ou, se preferir, deitar olhando para o céu, com a cabeça a leste e pé a oeste, e ver os meteoros passando. E perto das 5 da manhã o radiante vai estar bem sobre as nossas cabeças, bem perto do meio do céu”, explica.

O astrônomo explica que a chuva de meteoros Eta Aquáridas é anual. “Ela acontece toda vez que a Terra passa pelo caminho que o cometa Halley faz em torno do Sol”.

Segundo Zorzan, será possível observar a chuva até terça ou quarta-feira. “O pico é durante toda madrugada. Só muda que no começo da madrugada a constelação onde parece brotar os meteoros está baixa no horizonte, e às 5 da manhã ela está alta no céu”, diz.

Como observar a chuva de meteoros

Segundo Zorzan, o ideal é procurar um local escuro para conseguir visualizar a chuva de meteoros, de preferência fora da área urbana. “Por causa da poluição luminosa. Fora isso, em qualquer lugar pode ver”, diz o astrônomo.

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Chuva de meteoros eta aquaridas em Mandaguaeri, em meados da pandemia. Foto: Maico Zorzan.

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