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02 de maio de 2024

Chuvas rápidas expõem pontos de alagamento em Maringá; saiba os locais


Por Ivy Valsecchi, com informações de Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 11/01/2022 às 22h32 Atualizado 20/10/2022 às 11h19
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Foto: Luciana Peña/CBN Maringá

É só chover um pouco mais forte que se formam pontos de alagamento em Maringá. Um deles é a Rua José Iba, no Jardim Tóquio. Os moradores convivem com o problema há bastante tempo.

A chuva da primeira semana do ano deixou casas alagadas. Ainda bem que nesta terça-feira, 11, a chuvarada não fez estragos. Mas Júlio Cesar Sant’ana já está acostumado. Até as portas da casa já foram adaptadas e mesmo assim entra água.

“Toda vez que chove, choveu mais que dez, quinze minutos, começa a alagar. Ela [água], sobe em torno de 25 centímetros para dentro de casa e no quintal, e como a gente tranca certinho as portas, né, sobe uns três, quatro dedos para dentro de casa tranquilo, toda vez que chove. Aí tem que puxar com rodinho, acaba com os móveis. A minha máquina já quase estragou, tive que mandar para a assistência para mandar secar o motor, é complicado. Hoje a chuva não provocou alagamento, porque foi bem fraquinha e bem rápida, mas pode ter certeza que se tiver uma chuva de dez, quinze minutos um pouquinho mais forte, já começa a alagar. É uma vergonha mesmo. Desde que eu mudei aqui, está sempre com problema”.

Outro ponto de alagamento em Maringá é a Avenida Guaiapó, no cruzamento com a avenida das Palmeiras.

Nesta terça-feira, 11, a chuva foi tão forte neste local que os bueiros não resistiram.

Maria Aparecida Brito diz que a avenida parecia um rio. “Alagou tudo. Aí meu carro, a menina da farmácia, tudo saiu correndo e se molharam. Até meu marido foi pra casa, porque ele se molhou pra tirar o carro, porque estava entrando água no carro já. Sempre alaga quando chove aqui. Vira um rio, e é feio, porque enche mesmo, aí fica todo mundo nas portas olhando. Ali na esquina ficava em uma altura enorme, e aqui também. O bueiro jogava pra cima, foi feio, mas passou rápido e logo em seguida limpou”.

Cristian Santos estava passando pela Guaiapó, com pressa para chegar ao hospital, e a água foi tanta que molhou o motor do carro. “Passei e estava uma poça d’água terrível ali e aí arrancou até o parachoque do carro. Pegou bem na hora que eu estava indo no hospital que a minha filha está grávida e caiu”. Depois da chuva, Cristian ainda estava parado no acostamento com o carro pifado.

Segundo a Defesa Civil, os pontos mais comuns em que se formam alagamentos em casos de chuva forte são:

  • Avenida Morangueira, próximo a Associação dos Funcionários Municipais de Maringá (AFMM);
  • Avenida dos Palmares, chegando no acesso ao Centro Social Urbano;
  • Rua José Alves Nendo, próximo à Polícia Federal;
  • Rua José Iba, no Jardim Tóquio;
  • Jardim Olímpico;
  • Avenida Guaiapó

Soluções
Sobre o Jardim Tóquio, a Prefeitura de Maringá informou que a “Secretaria Municipal de Obras Públicas está elaborando os estudos para viabilizar a contratação de projetos técnicos e futura contratação de obras para solucionar os problemas detectados no bairro”.

São obras de “grande impacto e significativa intervenção”, não apenas na Avenida Morangueira, mas também em vários pontos da cidade.

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