Como aplicar o conceito de sustentabilidade no viver e no morar
De uma hora para outra, a palavra sustentabilidade entrou no vocabulário do povo brasileiro com familiaridade tal que até parece que ela sempre esteve aí no meio dos nossos vernáculos, com tamanha intimidade que parece até que todo mundo sabe exatamente o que ela significa.
Quem ouve ou lê propagandas fica com a sensação de que toda grande empresa fala em sustentabilidade e que nada pode ser vendido se não trouxer consigo o conceito de sustentabilidade. Assim, o conceito está naquele carro dos sonhos, na modernidade da empresa, na roupa bem transada e até nos grandes concertos de rock, naquele moderníssimo edifício que ainda está na planta, no condomínio cujo destaque na propaganda é um catavento ou uma placa que capta a luz do sol e a transforma em energia elétrica.
A verdade é que, muito mais do que modismo vocabular, sustentabilidade é uma necessidade do mundo de hoje para que exista um mundo de amanhã. Ela é uma forma de promover o desenvolvimento de modo a suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades.
Ao longo da maior parte da história do homem, ele viu-se como um dominador da natureza e acreditava que ela estava disponível somente para o seu bem-estar, para servir ao desenvolvimento econômico. Agora o entendimento é outro, não por modismo, mas por necessidade.
E em nossas vidas, como a sustentabilidade está presente? Construir, reformar ou simplesmente ter ou alugar um imóvel também cabe o conceito de sustentabilidade. A preocupação com as práticas de sustentabilidade visa promover o equilíbrio entre os ambientes naturais e os construídos, criando soluções que preservam ao máximo a natureza.
Daí que hoje se fala em arquitetura sustentável, ou seja, é necessário relacionar o uso dos recursos naturais com os impactos que todo o processo pode ter sobre o ambiente, analisando aspectos econômicos e sociais.
Para ter noção de como a construção civil tem impactos na sociedade, os estudos feitos pelas Federações das Indústrias nos Estados mostram que o setor é responsável por até 50% de todos os recursos naturais consumidos por uma sociedade. Dessa forma, a cada dia se torna mais necessário buscar por produtos e serviços ecologicamente corretos, pela economia de recursos, pela utilização dos bens até o fim de sua vida útil e pela reciclagem dos materiais nas obras.
O cidadão comum também tem suas responsabilidades e pode, com gestos simples e de baixo custo, fazer com que sustentabilidade seja comum no seu dia a dia.
O consumo de energia via painéis solares e, a arquitetura como eficiência em iluminação
É natural o uso da energia elétrica, mas também é possível encontrar soluções para a redução do consumo. Uma boa saída é utilizar painéis solares para áreas comuns, bem como a instalação de painéis fotovoltaicos para produzir a energia que a casa – ou empresa – precisa no seu dia a dia. Assim, você reduz a conta de luz e ainda faz sua parte na preservação do meio ambiente.
Você pode também optar sempre pelo máximo de aproveitamento da luz solar em todas as áreas, bem como ventilação natural, apostando, por exemplo, em claraboias, janelas grandes viradas para leste. E têm os telhados inteligentes que podem ser recolhidos durante o dia e fechados em ocasião de chuva.
A água usada de forma humana
Água doce é um recurso natural limitado que deve ser utilizado com cautela e responsabilidade. Se possível, pense em alternativas de reutilização, como o aproveitamento da água da chuva para funções de limpeza e jardinagem.
Dê preferência aos reaproveitados
Sempre que possível, busque o reaproveitamento de embalagens, sobras e resíduos e prefira produtos oriundos de processos ecologicamente responsáveis. Se for construir ou reformar, lembre-se que o reaproveitamento de materiais resulta na diminuição de gastos com a fabricação de insumos que utilizam novos recursos naturais.
Faça uma boa gestão dos resíduos
Uma construção ou reforma vai gerar toneladas de resíduos e as construtoras precisam pensar em soluções, descartando de forma correta e com empresas especializadas. Assim, além da destinação correta das sobras, ainda é possível dispor de materiais úteis, reduzindo custos.
Vale ressaltar que a gestão de resíduos não é apenas o ato de separar e destinar corretamente o material que chamamos de lixo. É necessário percorrer todo o ciclo de vida dos produtos para entender como e por que tantos resíduos são gerados. As empresas só têm a ganhar, pois uma boa gestão pode até reduzir custos de compras e operação.
Em conclusão, a ideia principal como foco é que na atualidade a realização de sonhos no mercado imobiliário estão plenamente vinculado a possibilidade de se unir tecnologia, boa prática e qualidade de vida em um mesmo momento onde, o reflexo de uso atende de forma plena ao futuro da humanidade e o uso de recursos não mais se torna desapropriado e eminente a desperdício mas, sim saudável, usual e exemplar.
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