Em 20 minutos, quatro pessoas sem máscaras são autuadas em Maringá
Na manhã desta sexta-feira, 7, equipes da fiscalização se dividiram para conferir o uso da máscara, em Maringá. Uma parte foi para o entorno do Parque do Ingá e a outra para a Avenida Brasil. A reportagem da CBN Maringá acompanhou a abordagem dos agentes da Guarda Municipal no entorno do parque.
Muita gente caminhando, a maioria com máscaras. Mas nos primeiros 20 minutos de fiscalização quatro pessoas foram autuadas porque estavam sem máscara. Miguel Ribeiro achou que a obrigatoriedade não estava mais valendo.
“Estou com ela no bolso aqui, não estava usando. Na verdade, não estava sabendo que estava tão obrigatório ainda. […] Agora em diante vou passar a usar direto”, declarou Ribeiro.
A multa aplicada, segundo decreto publicado nessa quinta-feira, 6, começa em R$ 150,00 e pode chegar a R$ 550,00. Quem define o valor exato é a Secretaria de Meio Ambiente. O trabalho da Guarda Municipal é notificar, diz o secretário de Segurança Ivan Quartarolli.
“Mais uma vez nós temos que cobrar da população a utilização da máscara. Nós tivemos um aumento muito expressivo com relação a internação tanto de covid como também da Influenza. Então, nesse momento nós precisamos recobrar aquela consciência que nós temos que usar máscara, ter o distanciamento, todas aquelas medidas sanitárias que já extavam sendo desenvolvidas ao longo do ano passado. […] Estamos prontos para distribuir máscaras, mas também para multar”, explica Quartarolli.
A Vigilância Sanitária acompanha a abordagem para orientar. A agente fiscal Samantha Bego explica para quem está sem máscara, ou com a máscara no queixo, que é uma questão de saúde coletiva porque os casos de coronavírus na cidade estão aumentando.
“Uso de máscara é obrigatório, tanto no estado do Paraná quanto no município de Maringá, a falta do uso pode trazer risco à saúde e alguns problemas podem ocorrer nas UBSs que já estão superlotadas. Por isso, uso da máscara evita contaminação, transmissão do vírus […]. Mesmo vacinado ainda corre-se o risco de contaminação”, diz Samantha.
Marisa Lemos não precisou de orientação e, claro, ficou longe de uma notificação. Mesmo caminhando acelerada, ela não dispensa a máscara.
“Eu acho que é a proteção nossa, né. Nossa e do outro que eu cruzando, no caso quando estou caminhando, pedalando. Eu acho que eu estou protegendo a mim e ao outro. Isso que é importante”, comenta Marisa.
Na Avenida Brasil os agentes vão verificar se os clientes e funcionários das lojas estão com máscaras. Além de notificações individuais, a loja pode também ser autuada.
