Em Maringá, empresas apostam em tecnologia para criar ambientes de trabalho mais saudáveis
Hoje é a pandemia do coronavírus, mas amanhã pode ser qualquer outra doença causada por microorganismos que estão no ar, nas superfícies, em todo o lugar. A pandemia mostrou às empresas que é preciso pensar em ambientes saudáveis de trabalho. Se antes, móveis ergométricos já eram uma preocupação, agora também se pensa na ventilação dos ambientes, e na segurança sanitária.
O arquiteto Eduardo Taurino diz que a pandemia fez a arquitetura se preocupar ainda mais com o aproveitamento da ventilação cruzada e natural. Soluções que não eram tão usuais, se tornaram comuns nos projetos. Eduardo trabalhou na reforma de uma empresa de tecnologia da informação. O novo espaço foi inaugurado nesta quinta-feira, 13.
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“Muitas empresas precisaram repensar para dar mais segurança aos colaboradores e a arquitetura teve que se moldar a isso. São soluções que antes não eram tão usuais e acabaram se tornando de nosso dia a dia. Ventilação e iluminação natural, por exemplo, é algo que exploramos em todo o ambiente que for possível”, afirmou.
A empresa de TI não poderia deixar de adotar soluções tecnológicas para criar ambientes de trabalho mais seguros. Marco Diniz um dos responsáveis pelo projeto que utiliza inteligência artificial e o sistema ‘no touch’ dá dois exemplos de como a inovação é essencial no mundo pós-pandemia.
Funcionários e visitantes circulam pela empresa sem tocar em nenhuma maçaneta.
E a inteligência artificial Deise, que analisa diariamente os dados de contágio na cidade, estabelece as normas de distanciamento dentro da empresa. Quando a situação epidemiológica piora, a Deise alerta que é preciso ficar mais distante.
O regime de trabalho híbrido é outro ponto a favor da saúde. O diretor da empresa Ilson Rezende diz que um sistema digital de agendamento permite que o funcionário escolha o dia que quer ir à empresa e vai encontrar a mesa de trabalho higienizada.
“Existem tecnologias que, de casa, o funcionário poderá marcar a mesa que ele quer sentar e, quando ele chegar, esse ambiente estará higienizado. Tem um software rodando nessa estrutura que estamos inaugurando agora”, afirmou.
Mas fofo mesmo é o robô Tinbot explicando por que, por enquanto, os abraços e apertos de mão não estão permitidos. “Sem abraços, sem aperto de mão. Não é desprezo, é apenas proteção”, narra o robô.