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26 de junho de 2024

Variação de preço de testes de covid e gripe chega a 69% em Maringá, aponta Procon


Por Letícia Tristão/CBN Maringá Publicado 07/02/2022 às 14h04 Atualizado 20/10/2022 às 13h03
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Foto: Ilustrativa/Procon/PMM

No início do ano, a CBN Maringá fez uma reportagem sobre a procura por testes em farmácias. As filas dobravam a quadra. E uma denúncia de aumento abusivo de preço nos testes levou o Procon de Maringá a fazer uma pesquisa. 

O resultado foi divulgado nesta segunda-feira, 7. A pesquisa analisou a variação de preços dos testes para detectar coronavírus e gripe em Maringá. Foram analisados 12 tipos de testes de quatro laboratórios, e três tipos de testes em seis farmácias.

Nas farmácias, a diferença média de preço foi de 32% e a maior variação encontrada foi de 37,6%.

Segundo a pesquisa, a diferença média nos testes de laboratório foi de 4,6% no preço, mas a maior variação chegou a 69% em um teste de H1N1, com menor valor de R$ 112 e maior de R$ 190. Ou seja, mesmo teste foi encontrado em locais diferentes com variação de quase R$ 80. 

De acordo com a coordenadora do Procon, Patrícia Parra, o Procon continua analisando as notas fiscais dos estabelecimentos.

“Nas farmácias a gente encontrou uma variação até considerável de 32 a 37%, isso vai de R$ 79,90 a R$ 110,90, esse é mais ou menos o valor do mesmo teste. Então, é importante que o consumidor pesquise bastante antes de realizar o teste porque é o mesmo teste ofertado em todas as farmácias, com mesmo tempo de espera para o resultado”, explica Patrícia.

“E, nos laboratórios, a gente encontrou valores mais elevados. Poucos testes são iguais com o mesmo nome para a gente fazer uma comparação de preço. No que nós encontramos, existe uma diferença de 69% de um teste para o outro. Tem alguns testes que tem valor, por exemplo, de R$ 450. Existe uma justificativa para que esse teste tenha esse valor, mas nós estamos verificando se é plausível ou não […]. Sendo identificado que houve um aumento injustificado face à procura daí eles serão processados”, complementa.

A orientação para o consumidor que quer economizar continua sendo pesquisar antes. 

“De um teste para o outro você vai economizar de R$ 40 a 50 nas farmácias. Nos laboratórios também. Tem laboratório cobrando R$ 112 num teste e outro cobrando R$ 190. […] Nesse momento, se [o consumidor] quiser economizar, ele precisa pesquisar antes”, afirma a coordenadora do Procon.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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